1- Em traços gerais, quais são as principais linhas programáticas da sua candidatura ao Município da Covilhã?
A minha grande preocupação será a situação financeira e económica do município, pelo que levarei a cabo uma política mais rigorosa e transparente nesses domínios, devolvendo à Covilhã a credibilidade que se perdeu ao longo dos últimos anos; garantindo a sustentabilidade financeira da Autarquia no Médio/Longo Prazo, com uma acção duradoura de forte captação de receitas que, no essencial, provirão dos proventos das parcerias publico privadas em investimentos como a construção das barragens do concelho e da produção de energia eléctrica a elas associada, da exploração dos parques eólicos e da energia fotovoltaica.
Do ponto de vista económico criarei a Empresa Municipal de Capital de Risco para apoiar, sobretudo, as micro, pequenas e médias empresas; criarei o Gabinete de Apoio ao Investimento para fixar empresas no concelho criarei a Plataforma Municipal de Emprego para promover o emprego; baixarei a DERRAMA o IMI e prescindirei de 2,5% da receita de IRS do município a favor dos munícipes contribuintes, como forma de estimular a criação de empresas, de emprego e fixação de pessoas no concelho aumentando-lhes o rendimento disponível.
Sem descurar a agricultura, as florestas, o pequeno comércio, o património, o ambiente, a cidadania e a cultura, darei particular atenção aos mais necessitados. Os idosos contarão sempre com o carinho e atenção que merecem, pelo que manterei e melhorarei todas as regalias sociais dos utentes do cartão do idoso, darei também especial atenção aos problemas dos mais desfavorecidos e implementarei uma verdadeira política de juventude no concelho, bem como privilegiarei o 1º Ciclo do Ensino Básico.
Fazem falta ao concelho da Covilhã obras úteis, que potenciem a criação de riqueza, que tenham retorno económico e social e não meras obras de fachada. Por isso entendo que a urgência vai para a construção das Barragens das Cortes e da Atalaia, elas serão uma grande fonte de receitas para o município, para além de reactivarem a economia do concelho e criarem emprego.
São fundamentais e estruturantes as acessibilidades que ainda faltam à Covilhã.
Para além de muitas outras obras, sempre difíceis de priorizar, entendo fazer falta um Centro de Artes e Espectáculos que sirva de Auditório Municipal e de sede de empresas e entidades de dinamização cultural.
3-Considera a ligação a Coimbra com eventuais túneis na Serra da Estrela, e a construção de um aeroporto regional, obras prioritárias para o desenvolvimento da região e para o combate à interioridade?
O nosso concelho necessita que a ligação a Coimbra seja efectuada por uma estrada rápida segura e confortável. Esta é também uma condição de desenvolvimento económico e social e de qualidade de vida dos covilhanenses. É preciso acelerar os estudos prévios em curso e tornar esta antiga e justa pretensão uma realidade.
Confesso que desejaria que esta ligação fosse realizada através de túneis, já que estes encurtariam, em muito, o percurso. Vamos ver se esse desejo se poderá concretizar.
Como a Covilhã tem enormes dificuldades de trânsito, por ser uma cidade de montanha e por ter crescido desordenadamente nos últimos 20 anos, carece de uma Periférica que a desafogue.
Ainda no domínio das acessibilidades urge rectificar o traçado do TCT e concluir o acesso norte à A23.
No que concerne ao Aeroporto Regional devo dizer que gostaria de o cá ter. Um autarca que se preze quer sempre o melhor para a sua terra, mas temos que ser realistas e dizer frontalmente que, neste momento, ele não é uma prioridade.
A implementação de uma verdadeira política de juventude é para mim uma grande prioridade. E tanto assim é que, no âmbito desta minha candidatura, lhe dei especial relevo fazendo questão de ter uma Mandatária para a Juventude, a Rosália Rodrigues.
O meu projecto autárquico conta com a presença de muitos jovens que estão a dar um determinante contributo cívico para a causa pública na Covilhã.
Não quero ser um presidente para apresentar medidas avulsas e projectos que só se concretizam no papel. Quero ser o principal agente da mudança que respeita os jovens.
E nesse contexto, tenho ideias muito claras sobre questões como o emprego, a habitação social jovem, formação e utilização das novas tecnologias da informação, associativismo juvenil, ocupação de tempos livres, intercâmbios, voluntariado, campos de férias, saúde e combate à exclusão social, sensibilização social e participação cívica.
Se ganhar as eleições, como espero, quero assumir pessoalmente o pelouro da juventude, criando um gabinete da juventude para me apoiar nessa tarefa. Na Covilhã está tudo por fazer em matéria de política de juventude.
Assim, instituirei o Conselho Municipal de Juventude da Covilhã, criando um fórum de participação cívica e de discussão sobre assuntos autárquicos que envolva as diferentes instituições representativas dos jovens.
Implementarei e concretizarei o Projecto de Reabilitação do Centro Histórico da Covilhã com vista ao seu repovoamento por parte dos jovens, através dos mecanismos de arrendamento ou venda a custos controlados;
Instituirei limites mínimos de habitação a custos controlados para jovens em determinadas zonas urbanizáveis após a revisão do PDM;
Na sequência do licenciamento de loteamentos negociarei contrapartidas com os promotores ao nível de percentagens mínimas de fogos atribuíveis a habitação para jovens a custos controlados;
Lançarei politicas económicas e de emprego com repercussão na Juventude e jovens licenciados através de um relacionamento privilegiado com a UBI na captação de investimento empresarial em áreas científicas de formação nesta instituição de ensino superior.
Se conseguir, como espero, contrariar a lógica dominante de instrumentalização do associativismo e da sociedade civil, mercê da asfixia económica das associações e colectividades, criarei as condições necessárias para que estas cumpram as respectivas vocações. Pelo que, estará aberto o caminho para devolver aos clubes e associações as modalidades em apreço.
6 - Considera que a reabilitação do Teatro Cine poderá dotar a cidade de um equipamento cultural, ao nível do Teatro Municipal da Guarda ou do Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre, capaz de apresentar uma programação/agenda anual à semelhança destes equipamentos?
Porque queremos contrariar a lógica de instrumentalização/auto-promoção que impera na área da cultura que se circunscreve à encomenda de eventos e de desvalorização, quando não à discriminação dos agentes locais de produção da Cultura. E porque aspiro a que na Covilhã exista uma verdadeira política cultural, que vá para além do embelezamento circunstancial de rotundas e jardins, é absolutamente necessário criar condições aos agentes culturais do concelho, pelo que é imperioso construir o Centro de Artes e Espectáculos que sirva de Auditório Municipal e de sede de empresas e entidades de dinamização cultural. Razão por que entendo que a reabilitação do Teatro Cine não responde às necessidades da política cultural que quero para a cidade.
7-Dado o aumento do número de vereadores que irão ser eleitos, qual seria um bom resultado para a sua candidatura às Autárquicas 2009?
Ganhar as eleições.
Do ponto de vista económico criarei a Empresa Municipal de Capital de Risco para apoiar, sobretudo, as micro, pequenas e médias empresas; criarei o Gabinete de Apoio ao Investimento para fixar empresas no concelho criarei a Plataforma Municipal de Emprego para promover o emprego; baixarei a DERRAMA o IMI e prescindirei de 2,5% da receita de IRS do município a favor dos munícipes contribuintes, como forma de estimular a criação de empresas, de emprego e fixação de pessoas no concelho aumentando-lhes o rendimento disponível.
Sem descurar a agricultura, as florestas, o pequeno comércio, o património, o ambiente, a cidadania e a cultura, darei particular atenção aos mais necessitados. Os idosos contarão sempre com o carinho e atenção que merecem, pelo que manterei e melhorarei todas as regalias sociais dos utentes do cartão do idoso, darei também especial atenção aos problemas dos mais desfavorecidos e implementarei uma verdadeira política de juventude no concelho, bem como privilegiarei o 1º Ciclo do Ensino Básico.
2- Quais as principais obras que considera que fazem falta ao concelho particularmente à cidade da Covilhã, e qual considera ser a mais urgente?
Fazem falta ao concelho da Covilhã obras úteis, que potenciem a criação de riqueza, que tenham retorno económico e social e não meras obras de fachada. Por isso entendo que a urgência vai para a construção das Barragens das Cortes e da Atalaia, elas serão uma grande fonte de receitas para o município, para além de reactivarem a economia do concelho e criarem emprego.
São fundamentais e estruturantes as acessibilidades que ainda faltam à Covilhã.
Para além de muitas outras obras, sempre difíceis de priorizar, entendo fazer falta um Centro de Artes e Espectáculos que sirva de Auditório Municipal e de sede de empresas e entidades de dinamização cultural.
3-Considera a ligação a Coimbra com eventuais túneis na Serra da Estrela, e a construção de um aeroporto regional, obras prioritárias para o desenvolvimento da região e para o combate à interioridade?
O nosso concelho necessita que a ligação a Coimbra seja efectuada por uma estrada rápida segura e confortável. Esta é também uma condição de desenvolvimento económico e social e de qualidade de vida dos covilhanenses. É preciso acelerar os estudos prévios em curso e tornar esta antiga e justa pretensão uma realidade.
Confesso que desejaria que esta ligação fosse realizada através de túneis, já que estes encurtariam, em muito, o percurso. Vamos ver se esse desejo se poderá concretizar.
Como a Covilhã tem enormes dificuldades de trânsito, por ser uma cidade de montanha e por ter crescido desordenadamente nos últimos 20 anos, carece de uma Periférica que a desafogue.
Ainda no domínio das acessibilidades urge rectificar o traçado do TCT e concluir o acesso norte à A23.
No que concerne ao Aeroporto Regional devo dizer que gostaria de o cá ter. Um autarca que se preze quer sempre o melhor para a sua terra, mas temos que ser realistas e dizer frontalmente que, neste momento, ele não é uma prioridade.
4- Em matéria de juventude, e uma vez que a maioria dos leitores do nosso blog são jovens, quais são os projectos que a sua candidatura propõem para os próximos 4 anos?
A implementação de uma verdadeira política de juventude é para mim uma grande prioridade. E tanto assim é que, no âmbito desta minha candidatura, lhe dei especial relevo fazendo questão de ter uma Mandatária para a Juventude, a Rosália Rodrigues.
O meu projecto autárquico conta com a presença de muitos jovens que estão a dar um determinante contributo cívico para a causa pública na Covilhã.
Não quero ser um presidente para apresentar medidas avulsas e projectos que só se concretizam no papel. Quero ser o principal agente da mudança que respeita os jovens.
E nesse contexto, tenho ideias muito claras sobre questões como o emprego, a habitação social jovem, formação e utilização das novas tecnologias da informação, associativismo juvenil, ocupação de tempos livres, intercâmbios, voluntariado, campos de férias, saúde e combate à exclusão social, sensibilização social e participação cívica.
Se ganhar as eleições, como espero, quero assumir pessoalmente o pelouro da juventude, criando um gabinete da juventude para me apoiar nessa tarefa. Na Covilhã está tudo por fazer em matéria de política de juventude.
Assim, instituirei o Conselho Municipal de Juventude da Covilhã, criando um fórum de participação cívica e de discussão sobre assuntos autárquicos que envolva as diferentes instituições representativas dos jovens.
Implementarei e concretizarei o Projecto de Reabilitação do Centro Histórico da Covilhã com vista ao seu repovoamento por parte dos jovens, através dos mecanismos de arrendamento ou venda a custos controlados;
Instituirei limites mínimos de habitação a custos controlados para jovens em determinadas zonas urbanizáveis após a revisão do PDM;
Na sequência do licenciamento de loteamentos negociarei contrapartidas com os promotores ao nível de percentagens mínimas de fogos atribuíveis a habitação para jovens a custos controlados;
Lançarei politicas económicas e de emprego com repercussão na Juventude e jovens licenciados através de um relacionamento privilegiado com a UBI na captação de investimento empresarial em áreas científicas de formação nesta instituição de ensino superior.
5 - Ao longo dos últimos anos, modalidades como o Basquetebol, Andebol, Atletismo, Voleibol, entre outras, bem como alguns clubes, deixaram de existir na cidade, privando os jovens da prática destes desportos. Tem algumas medidas previstas no seu programa eleitoral para reavivar a prática destas modalidades desportivas?
Se conseguir, como espero, contrariar a lógica dominante de instrumentalização do associativismo e da sociedade civil, mercê da asfixia económica das associações e colectividades, criarei as condições necessárias para que estas cumpram as respectivas vocações. Pelo que, estará aberto o caminho para devolver aos clubes e associações as modalidades em apreço.
6 - Considera que a reabilitação do Teatro Cine poderá dotar a cidade de um equipamento cultural, ao nível do Teatro Municipal da Guarda ou do Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre, capaz de apresentar uma programação/agenda anual à semelhança destes equipamentos?
Porque queremos contrariar a lógica de instrumentalização/auto-promoção que impera na área da cultura que se circunscreve à encomenda de eventos e de desvalorização, quando não à discriminação dos agentes locais de produção da Cultura. E porque aspiro a que na Covilhã exista uma verdadeira política cultural, que vá para além do embelezamento circunstancial de rotundas e jardins, é absolutamente necessário criar condições aos agentes culturais do concelho, pelo que é imperioso construir o Centro de Artes e Espectáculos que sirva de Auditório Municipal e de sede de empresas e entidades de dinamização cultural. Razão por que entendo que a reabilitação do Teatro Cine não responde às necessidades da política cultural que quero para a cidade.
7-Dado o aumento do número de vereadores que irão ser eleitos, qual seria um bom resultado para a sua candidatura às Autárquicas 2009?
Ganhar as eleições.
4 comentários:
É triste! Consegui perder tempo a ler ideias, soltas, desgarradas, sem uma linha condutoras, desestruturadas e baseadas num discurso balofo e ultrapassado. Onde já vão as PPP e por aí fora. Aliás, os seus resultados são sobejamente conhecidos.
E é este o ciclo de mudança?
Há coisas que nem o marketing salva quando a substância não hesiste!
Na Vila do Carvalho o Sr Carlos Pinto andou a dizer aos cidadãos mais idosos que caso o PSD não ganhasse não haveria apoio por parte da Câmara, vergonhoso, só faltam agora os Srs Padres e outros caciques virem falar no Partido da Covilhã.
Tenho acompanhado aqui as entrevistas levadas a cabo pela Máfia da Cova, iniciativa também que desde já saúdo e de facto apenas Vitor Pereira apresenta ideias concretas para o concelho. De facto só o PS poderá fazer oposição a Carlos Pinto e num concelho que sempre foi socialista pq é que nas autárquicas tal não se tem verificado? Vamos ver se é desta!
Eu também concordo com isso é altura de mudar! Força Vitor Pereira! Sinceramente so Carlos Pinto até já enjoa! Coitadinhos dos idosos que ainda vão na conversa dele, é mesmo compra-los com o chazinho!
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