À noite, dizem donos do Restaurante Lindeza, o quiosque situado nas Penhas da Saúde é o local usado por toxicodependentes, que vandalizam o espaço e dão cabo do sossego “Não preciso disto para viver. Se não há condições para aqui continuarmos, vamos embora”.
É assim que Cátia Lindeza, 25 anos, que gere o restaurante e loja de desporto com o mesmo nome, nas Penhas da Saúde, dá conta do seu descontentamento com o facto de ali existir, mesmo em frente, um quiosque sem função nenhuma, abandonado, que tem sido objecto de vandalismo e que tem acabado com o sossego de quem ali reside. O seu pai, João Lindeza, há muito que tem ali este negócio. Passou-o para a mão da filha, que ali reside, mas que está farta do quem tem vindo a acontecer por ali. “O quiosque já foi destruído várias vezes.
É todas as noites barulho, vandalismo e aproveitam aquilo para se drogarem. Já fomos assaltados, inclusive. E já nos partiram uma montra. Se isto continuar, a minha filha fecha o restaurante. É o que vai acontecer no fim do ano se isto continuar. Vão nove pessoas para o desemprego” afirma João. O quiosque, dizem os populares, terá sido colocado ali pela autarquia covilhanense há meia dúzia de anos. E não tem tido utilidade nenhuma. As queixas dos moradores são muitas e a situação já terá sido denunciada à GNR. “A Câmara também sabe. Já cá vieram tapar algumas frases menos próprias que os turistas não gostam de ver” afirma um dos empregados. “As pessoas chegam e vão embora. Lá dentro, já lá vimos seringas e limões. Isto nem nos bairros de Lisboa” queixa-se João Lindeza. A filha, Cátia, diz que dorme nas Penhas, onde também ficam os empregados durante a noite.
“Não há descanso. Também acho que as forças de segurança se esquecem das Penhas” diz, revelando que em determinadas alturas existe “medo que se virem a nós.” “Já nos levaram cadeiras da esplanada” revela. Diz que, inclusive, já se ofereceu para criar ali um parque infantil, desde que a Câmara deite o quiosque abaixo. “Nós dávamos o parque” assegura, dizendo que de há dois anos a esta parte a situação tem piorado. Contactado pelo NC, o vereador Vítor Marques diz já se ter deslocado ao local e diz que se trata de um “problema policial”, pelo que se deve pedir um “reforço da vigilância” à GNR. Revela que o quiosque tinha sido criado com o objectivo de divulgar actividades e eventos que se realizassem nas Penhas. Mas pelos vistos, esta é uma função que não tem.
É assim que Cátia Lindeza, 25 anos, que gere o restaurante e loja de desporto com o mesmo nome, nas Penhas da Saúde, dá conta do seu descontentamento com o facto de ali existir, mesmo em frente, um quiosque sem função nenhuma, abandonado, que tem sido objecto de vandalismo e que tem acabado com o sossego de quem ali reside. O seu pai, João Lindeza, há muito que tem ali este negócio. Passou-o para a mão da filha, que ali reside, mas que está farta do quem tem vindo a acontecer por ali. “O quiosque já foi destruído várias vezes.
É todas as noites barulho, vandalismo e aproveitam aquilo para se drogarem. Já fomos assaltados, inclusive. E já nos partiram uma montra. Se isto continuar, a minha filha fecha o restaurante. É o que vai acontecer no fim do ano se isto continuar. Vão nove pessoas para o desemprego” afirma João. O quiosque, dizem os populares, terá sido colocado ali pela autarquia covilhanense há meia dúzia de anos. E não tem tido utilidade nenhuma. As queixas dos moradores são muitas e a situação já terá sido denunciada à GNR. “A Câmara também sabe. Já cá vieram tapar algumas frases menos próprias que os turistas não gostam de ver” afirma um dos empregados. “As pessoas chegam e vão embora. Lá dentro, já lá vimos seringas e limões. Isto nem nos bairros de Lisboa” queixa-se João Lindeza. A filha, Cátia, diz que dorme nas Penhas, onde também ficam os empregados durante a noite.
“Não há descanso. Também acho que as forças de segurança se esquecem das Penhas” diz, revelando que em determinadas alturas existe “medo que se virem a nós.” “Já nos levaram cadeiras da esplanada” revela. Diz que, inclusive, já se ofereceu para criar ali um parque infantil, desde que a Câmara deite o quiosque abaixo. “Nós dávamos o parque” assegura, dizendo que de há dois anos a esta parte a situação tem piorado. Contactado pelo NC, o vereador Vítor Marques diz já se ter deslocado ao local e diz que se trata de um “problema policial”, pelo que se deve pedir um “reforço da vigilância” à GNR. Revela que o quiosque tinha sido criado com o objectivo de divulgar actividades e eventos que se realizassem nas Penhas. Mas pelos vistos, esta é uma função que não tem.
João Alves
NC
1 comentário:
O dito quiosque é mais um mamarracho sem gosto nem arte, que foi ali montado pela câmara municipal. O objectivo foi o de fazer a apresentação pública (e mediática) de um destes recorrentes planos de requalificação urbana das Penhas da Saúde. Passou-se isto há uns dez anos ou coisa que o valha. Passada essa função, foi abandonado.
Serve às vezes (uma vez por ano) como ponto de chegada de uma corrida atlética da Bouça às Penhas.
Houvesse um pouco de bom gosto e aquilo nunca teria sido construído ou, pelo menos, já teria sido desmontado.
O Cântaro Zangado referiu-se a este urbanóide, inútil e foleiro montinho de lata e vidro num post de 2006.
Saudações
José Amoreira
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