A Banda Sinfónica da Covilhã apresentou-se no dia 30 de Julho na Capital do Distrito, Castelo Branco tendo sido recebida com muito entusiasmo e ovacionada de pé durante largos minutos, tendo interpretado 3 números extra programa. Mais um êxito na sua curta existência, representando um forte estímulo ao projecto e à sua concretização. Acaba de receber mais convites para o próximo estágio de verão se deslocar em Concerto a Lisboa. Oportunamente daremos mais detalhes sobre estes eventos.
Aproveitamos para agradecer o vosso apoio, sem o qual o projecto estaria mais pobre e sem visibilidade.
Bem hajam!Boas Férias
Banda Sinfónica da Covilhã Deslumbrou a Assistência - Ovacionada de Pé!
O Cine Teatro Avenida estava, apenas, a dois terços da sua habitual lotação. Quem não foi perdeu um espectacular sarau musical, onde 74 jovens impressionaram pelo seu orquestral e magnífica arquitectura musical, compondo a Banda Sinfónica da Covilhã.Ao invés do que é habitual, nesta Banda verifica-se uma quase total ausência, de instrumentos de cordas de fricção. Apenas um violoncelo e três “Baixos de Cordas” se avistam no meio de 74 músicos, onde predominam os instrumentos de sopro, os metais e a percussão, através dos seus sete exímios intérpretes. O espectáculo, onde imperou música de sabor, ritmo e energia vital, acentuadamente americana, iniciou-se com “Synphonic Dances From West Side Story”, do compositor e maestro americano, Leonard Bernstein, bem conhecido pelos concertos que compôs e dirigiu, para jovens. Esta partitura revelou-se com enorme potencial de comunicação musical, levando os jovens a compreenderem e a apaixonarem-se pela música sinfónica. É o drama do Romeu e Julieta, do poeta e dramaturgo inglês, William Shakespeare, convertido em partitura de elevado talento imaginativo, executado com arte.
Sob a direcção do maestro Reinaldo Guerreiro, a Banda Sinfónica da Covilhã, interpretou ainda “A Tribute to the Count Basie Orchestra”, que foi escutado com redobrado agrado e um “Prólogo”, onde foram explanados vários ritmos musicais, de estilo americano, tais como os “swings”, os “chá chá chá”, os “somewhere”, os “mambos”, os “meetings-scene cool”, os “fuge” e os “rumble”. Executaram ainda, com grande brilho, uma “Rhapsody-Blue”, do compositor e pianista, norte-americano, George Gershwin”, baseada, em grande parte, sobre os populares acordes “Blues”, do jazz, tendo por suporte os dolentes espirituais negros. A encerrar o espectáculo, executaram “Danzon, nº 2”, do compositor Arturo Marquez, em ritmo alegre e vivo que a todos impressionou. Extra programa e como surpresa musical, a “Banda” deliciou com os acordes musicais de “Saudades da Beira”, interpretados com mestria, através de um arranjo adequado ao ritmo orquestral. Com o público em pé, foi tributada à Banda, calorosa ovação, fazendo vir à “boca de cena” , o maestro agradecer, repetidas vezes, acabando por brindar o público com mais uma melodia.
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