segunda-feira, novembro 09, 2009

"Iniciativa de sucesso em todo o País tem o diseur Nuno Miguel Henriques por «comandante»"

Esta terça-feira, dia 3 de Novembro, às 11 horas, arrancam as viagens do "Barco Poético" na Doca do Espanhol, em Alcântara, Lisboa. A navegação poética, por agora, vai percorrer as profundas «águas» de variadíssimos textos poéticos, de aventura e pedagógicos, que os alunos aprendem na escola entre o sexto e o 12º anos e agora vão ver e ouvir a serem recitados por Nuno Miguel Henriques.

A Poesia e o Rio proporcionam momentos únicos, diferentes, potenciados pela reconhecida capacidade interpretativa do diseur Nuno Miguel Henriques, que volta a interpretar poetas portugueses, desta feita com acentuado carácter de aventura e pedagógico, visto que a acção se destina sobretudo à população estudantil entre o sexto e o 12º. anos de escolaridade. Uma viagem inesquecível pelo Rio Tejo, «embarcada» num recital que percorre várias dezenas de poetas nacionais e lusófonos.


O Barco Poético

O "Barco Poético", iniciativa de êxito por todo o País, já levou milhares de pessoas a «viajar» pela poesia portuguesa. Com viagens regulares no Rio Tejo, no Rio Douro e no Rio Mondego (Lisboa, Porto e Coimbra), o evento, promovido pelo Museu da Poesia, é já uma referência para os amantes da Língua de Camões. Além da interpretação de alguns dos mais emblemáticos poetas lusos, o público também pode conversar com Nuno Miguel Henriques durante parte da viagem. Embalados pelas ondas e correntes do rio, espelhados nas luzes da grande cidade agitada e acompanhados pelo bater de asas das aves, os textos rimam com onirismo, espírito de aventura e a voz interior das palavras, misturando-se num cenário idílico, perfeito. Um veleiro, o "Príncipe Perfeito", é, pois, o local de encontro para quem deseja ir ao encontro da beleza, do património e da história da nossa portugalidade.

Nuno Miguel Henriques

O protagonista deste evento poético, Nuno Miguel Henriques, (nunomiguelhenriques.com), é profissional há 23 anos na «arte de dizer», na mais nobre tradição deixada por Mário Viegas e João Villaret, com um estilo próprio, distinto, já amplamente aplaudido em Portugal e no estrangeiro. Já editou dez trabalhos discográficos de poesia, da cassete ao CD. Numa década, deu mais de mil espectáculos ao vivo para cerca de 200 mil espectadores. Tem declamado nas grandes salas do País, como o Teatro Nacional D. Maria II, o Carlos Alberto, o Rivoli, o Maria Matos e o ABC, entre outros locais de culto, mas também percorre os auditórios, as bibliotecas, as escolas e as pequenas salas de associações e colectividades em aldeias no Interior do País.

Nuno Miguel Henriques já calcorreou, nesta destemida «missão» poética, todos os distritos e ilhas do País, sempre com um sorriso na voz e a magia da palavra. Aos 35 anos, pode orgulhar-se de já ter levado poesia ao Padrão dos Descobrimentos, à Assembleia da República, a igrejas, castelos, palácios e monumentos, mas também a prisões e grutas e ao Mosteiro dos Jerónimos, onde permanece em cena, todas as semanas e há vários anos, com textos de Fernando Pessoa. Comunicador exímio, divulgador cultural de excepção, é um nome a (re)descobrir, desta vez com o Tejo por pano de fundo.


Para mais informações e reservas de lugares, contacte o site do Museu da Poesia
museudapoesia.com
ligue para a linha poética 808 20 16 13 ou para o telemóvel 96-124 59 85.

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paispositivo.org

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