Os ingleses THE PRODIGY, que no próximo mês de Dezembro actuam no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, são a figura de capa da revista BLITZ de Dezembro, nas bancas na próxima Sexta-feira, 27 de Novembro.
Sobreviventes da electrónica dos anos 90, os PRODIGY são mais que uma banda. Orgulhosamente arruaceiros, Keith Flint, Liam Howlett e Maxim consideram-se parte da herança cultural inglesa. Bem longe da família real, imersos em "pints" e outros combustíveis, explicam a Johnny Davis como gerar o caos em qualquer cenário. Leia aqui um excerto desta feroz entrevista "na estrada".
"Demos mais concertos que nunca", diz o mentor da banda, Liam Howlett. "Estamos a tocar em todo o lado. Abrimos para os Metallica. É muito difícil para eles arranjarem bandas para abrir os concertos porque, assim que entramos em palco, no público levantam-se logo as bandeiras todas dos Metallica, o público deles quer que as outras bandas se lixem. Eles estão em digressão com os [banda de metal de culto] Mastodon, e mesmo eles levam com garrafas todas as noites". "Nós não levámos com garrafas", diz Keith Flint, vocalista e dançarino. "Porque temos a música mais dura que há", diz o MC Keith "Maxim Reality" Palmer. "Não há som mais pesado do que o nosso". "Sempre tivemos uma atitude de "vão-se foder", fazemos as coisas nos nossos termos - na verdade é a nossa única política", realça Howlett. "Vimos de uma verdadeira cultura britânica juvenil", diz Flint. "A cena das raves foi maior do que o punk. Não andámos no Conservatório. Algumas das nossas canções nem sequer são afinadas".
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