O primeiro-ministro, José Sócrates, foi hoje recebido com apupos de mais de uma centena de pessoas, entre os quais muitos dirigentes sindicais, à sua chegada a uma escola da Covilhã.
Perante os alunos da Escola Secundária Frei Heitor Pinto, onde decorre uma sessão sobre a União Europeia, o primeiro-ministro disse que «a democracia faz-se assim: há quem aplauda, há quem assobie».
A sessão, integrada na iniciativa «Regresso à Escola», promovida pela União Europeia, decorria normalmente cerca das 17:00, enquanto no exterior se mantinham algumas pessoas em protesto.
A deslocação de José Sócrates está envolvida em polémica depois de, na segunda-feira, o Sindicato dos Professores da Região Centro ter decidido apresentar queixa após a visita de agentes da PSP à delegação do sindicato na Covilhã, classificando a acção como «intimidatória» e «deplorável», alegando que os polícias pediram informações sobre os protestos de hoje e alertaram para o uso de linguagem que não fosse atentatória da integridade pessoal.
A denúncia do SPRC levou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, a instaurar um processo de averiguações para apurar os factos ocorridos na Covilhã e suscitou reacções por parte do Sindicato dos Profissionais de Polícia, que considerou que a PSP está a ser «o bode expiatório da hostilidade dos sindicatos para com o primeiro-ministro».
Também o secretário-geral da CGTP-IN, Carvalho da Silva, classificou a visita dos agentes policiais à sede sindical dos professores como «um atentado claro e inequívoco à democracia».
Perante os alunos da Escola Secundária Frei Heitor Pinto, onde decorre uma sessão sobre a União Europeia, o primeiro-ministro disse que «a democracia faz-se assim: há quem aplauda, há quem assobie».
A sessão, integrada na iniciativa «Regresso à Escola», promovida pela União Europeia, decorria normalmente cerca das 17:00, enquanto no exterior se mantinham algumas pessoas em protesto.
A deslocação de José Sócrates está envolvida em polémica depois de, na segunda-feira, o Sindicato dos Professores da Região Centro ter decidido apresentar queixa após a visita de agentes da PSP à delegação do sindicato na Covilhã, classificando a acção como «intimidatória» e «deplorável», alegando que os polícias pediram informações sobre os protestos de hoje e alertaram para o uso de linguagem que não fosse atentatória da integridade pessoal.
A denúncia do SPRC levou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, a instaurar um processo de averiguações para apurar os factos ocorridos na Covilhã e suscitou reacções por parte do Sindicato dos Profissionais de Polícia, que considerou que a PSP está a ser «o bode expiatório da hostilidade dos sindicatos para com o primeiro-ministro».
Também o secretário-geral da CGTP-IN, Carvalho da Silva, classificou a visita dos agentes policiais à sede sindical dos professores como «um atentado claro e inequívoco à democracia».
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