segunda-feira, outubro 29, 2007

Hemodiálise recebe luz verde do Ministério da Saúde

O presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, solidarizou-se com os doentes do concelho que têm de fazer hemodiálise, no protesto de ontem, que reuniu meia centena de pessoas para reclamar a abertura da clínica construída na cidade por privados. O protesto, que contou também com a presença do delegado de saúde da Covilhã, João de Deus, pretendia sensibilizar o Ministério para as deslocações penosas dos doentes –algumas somam mais de mil quilómetros por mês – porque o Governo retardou a assinatura da convenção com a empresa Iberoimagem que há quatro anos manifestou vontade de construir a estrutura, num investimento superior a três milhões e meio de euros.
“O meu marido levanta-se às 6h00 e chega a casa às 20h00, depois de receber um tratamento de quatro horas e meia e percorrer mais de 400 quilómetros três vezes por semana”, disse Maria de Fátima, esposa de um hemodialisado natural do Ourondo. As viagens são feitas três vezes por semana de forma intervalada, de segunda a sexta-feira, para dolorosos tratamentos que demoram entre quatro a cinco horas fora as viagens para Coimbra, Castelo Branco, Mangualde, Abrantes e Castelo Branco.


Diário XXI

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