O afastamento administrativo da região (NUT) da Serra da Estrela das regiões da Beira Interior Norte e Cova da Beira voltou ontem a causar discórdia, no Fundão, numa reunião de discussão do Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) para a região e em que não participaram os representantes da NUT Serra da Estrela. No encontro promovido pela Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), os presidentes de câmara defenderam um triângulo de desenvolvimento que una Viseu a Castelo Branco e à Guarda, tendo para isso que incluir a Serra da Estrela.
Proposta diferente da apresentada pela CCDRC, que “nos separa, porque prevê uma Beira Transmontana, uma Beira Interior e o maciço central. E entendemos que não é assim”, conta José Manuel Biscaia, presidente da Associação de Municípios da Cova da Beira e da Câmara de Manteigas. Tendo as acessibilidades um papel importante no desenvolvimento da região, explica que as NUT Beira Interior Norte e Sul e Cova da Beira “fazem o circuito da A23, mas esqueceram-se da A25 e que ambas têm de ser articuladas. E no meio destes dois percursos coloca-se o maciço central, que está a ser articulado para o lado de Viseu e Oliveira do Hospital”.
SERRA AFASTADA DEVIDO A “ÍNDICES ECONÓMICOS”
Também Manuel Frexes, presidente da Câmara do Fundão, sublinhou a importância da união à NUT da Serra da Estrela e das acessibilidades: “Estamos mais próximos de Abrantes ou da Guarda do que de Seia, que em linha recta dista 20 quilómetros”. Uma situação que poderia ser resolvida, segundo o autarca, com os itinerários projectados e os túneis na Serra. “No dia que tivermos as ligações entre Coimbra e Viseu, então será uma revolução nos domínios da economia, serviços e turismo”.
Mas segundo o vice-presidente da CCDRC, Moura Maia, a Comissão “não tem a mesma ideia” sobre a separação das NUT's. Sem pormenorizar, justificou as divergências com “indicadores económicos” sobre os quais assenta a proposta do PROT e garantiu: “Vamos construir um modelo que seja consensual”. Recordou também que “o Governo apresentou há duas semanas propostas muito concretas” relativamente às acessibilidades na região, como o IC6.
PROT deve encaixar plano da Comurbeiras
Como presidente da Câmara da Covilhã, também Carlos Pinto esteve presente na reunião com a CCRDC a quem entregou o plano estratégico da Comurbeiras, organismo que preside. Um plano orçado em mais de 900 milhões de euros e no qual “o PROT terá de encaixar, porque é a base legitima dos presidentes de câmara”. Sobre este assunto, Moura Maia referiu que “vamos tentar concertar os interesses”. Mas realçou que o “problema é que tudo está associado a dinheiro” e “o País não é tão rico quanto isso”.
Diário XXI
Proposta diferente da apresentada pela CCDRC, que “nos separa, porque prevê uma Beira Transmontana, uma Beira Interior e o maciço central. E entendemos que não é assim”, conta José Manuel Biscaia, presidente da Associação de Municípios da Cova da Beira e da Câmara de Manteigas. Tendo as acessibilidades um papel importante no desenvolvimento da região, explica que as NUT Beira Interior Norte e Sul e Cova da Beira “fazem o circuito da A23, mas esqueceram-se da A25 e que ambas têm de ser articuladas. E no meio destes dois percursos coloca-se o maciço central, que está a ser articulado para o lado de Viseu e Oliveira do Hospital”.
SERRA AFASTADA DEVIDO A “ÍNDICES ECONÓMICOS”
Também Manuel Frexes, presidente da Câmara do Fundão, sublinhou a importância da união à NUT da Serra da Estrela e das acessibilidades: “Estamos mais próximos de Abrantes ou da Guarda do que de Seia, que em linha recta dista 20 quilómetros”. Uma situação que poderia ser resolvida, segundo o autarca, com os itinerários projectados e os túneis na Serra. “No dia que tivermos as ligações entre Coimbra e Viseu, então será uma revolução nos domínios da economia, serviços e turismo”.
Mas segundo o vice-presidente da CCDRC, Moura Maia, a Comissão “não tem a mesma ideia” sobre a separação das NUT's. Sem pormenorizar, justificou as divergências com “indicadores económicos” sobre os quais assenta a proposta do PROT e garantiu: “Vamos construir um modelo que seja consensual”. Recordou também que “o Governo apresentou há duas semanas propostas muito concretas” relativamente às acessibilidades na região, como o IC6.
PROT deve encaixar plano da Comurbeiras
Como presidente da Câmara da Covilhã, também Carlos Pinto esteve presente na reunião com a CCRDC a quem entregou o plano estratégico da Comurbeiras, organismo que preside. Um plano orçado em mais de 900 milhões de euros e no qual “o PROT terá de encaixar, porque é a base legitima dos presidentes de câmara”. Sobre este assunto, Moura Maia referiu que “vamos tentar concertar os interesses”. Mas realçou que o “problema é que tudo está associado a dinheiro” e “o País não é tão rico quanto isso”.
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