segunda-feira, junho 01, 2009

UBI_Alunos querem alargamento de horário do bar

Máquina de produtos alimentares poderá ser solução para responder ao pedido dos estudantes

A concentração de mestrados e alunos em cursos de línguas ao fim do dia tem levado mais estudantes a manterem-se em horário tardio no pólo um da universidade. Mas a situação não é acompanhada pelo alargamento de alguns serviços da universidade. “O bar deve acompanhar os novos horários. Está lá para servir-nos. Deve estar aberto”, frisa Bárbara Além, estudante de mestrado em comunicação estratégica. Esta é uma opinião apoiada por alunos de licenciatura como Rogério Simões. “Se há aulas, o bar devia manter-se aberto pelo menos mais uma hora”, diz o estudante, acrescentando que isso “seria o ideal”.

O bar que serve a faculdade de Artes e Letras, assim como os restantes cinco bares geridos pelos Serviços de Acção Social da universidade (SASUBI) encerram ao público às 17h00. Porém, “já tinha sido pensado o alargamento de horário” daquele espaço, assegura Manuel Raposo, responsável pela administração dos SASUBI, explicando que para “concretizar essa situação é necessário que haja procura que o justifique”. O dirigente reconhece que “é algo que dará jeito” aos alunos, mas neste momento “já se está no limite do pessoal e teria de haver procura suficiente para assegurar o vencimento do funcionário que viesses a ocupar esse horário”, reforça.

O adiamento da hora de encerramento do bar é uma das soluções para responder ao apelo dos estudantes, contudo, Manuel Raposo avança com a alternativa de colocar à disposição uma máquina com produtos alimentares. Esta seria a “opção para o caso de uma procura menor, que não justifique um funcionário”, esclarece.

O pedido para o alargamento de horários destes serviços não é novo. O bar do pólo de Ciências Sociais e Humanas já esteve aberto nas manhãs de sábado, para os alunos de mestrado, “mas o tempo em que funcionou, não facturava e nem chegava para o pagamento do funcionário”, esclarece Manuel Raposo. A situação repetiu-se com uma máquina de cafés que foi solicitada para o mesmo pólo, “foi lá colocada, mas as pessoas acabavam por ir a outros locais. Daí, sempre que optamos por algo, temos de saber se a procura o justifica”, argumenta aquele responsável.

Apesar de a possível máquina a colocar junto ao bar ser idêntica às disponíveis nos diversos pólos da universidade, o encarregado pelos SASUBI equaciona a compra de novos aparelhos que disponibilizem sandes e fruta. Manuel Raposo chama a esta preocupação com a comida saudável, “educar para comer bem”. É neste sentido que a partir da próxima semana os bares dos pólos com snack-bar irão “começar a vender pratos de sopa e fruta, uma alternativa saudável aos produtos aí vendidos”.

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