... a actuação da autoridade florestal nacional no caso dos sobreiros do parque de feiras de s. miguel, no tortosendo, deixa muito a desejar...
"A Quercus criticou ontem [ver Diário XXI de ontem] o despacho conjunto que conferiu ao abate das árvores a Declaração de Imprescindível Utilidade Pública (DIUP) sem a qual não seria possível abater as árvores que são espécie protegida.
Não seria possível, mas na realidade foi. Pelo menos 75 sobreiros foram abatidos sem a autorização da AFN e isso resultou numa multa inferior a mil euros.
À parte do crime compensar, neste caso, levanta-se ainda outra dúvida que deixa mal na fotografia a AFN e também o secretário de Estado adjunto da Administração Local, Eduardo Cabrita. Em Julho de 2007 decidiu expropriar o terreno por utilidade pública, com urgência.
Dois anos depois, assina a DIUP, com os ministérios da Agricultura e do Ambiente que permite derrubar cerca de 300 sobreiros, alegando não existirem alternativas de terreno para o parque de S. Miguel. Explicação para isso é que nunca houve, por mais e-mails e telefonemas que se tenham feito – e foram às dezenas nos últimos seis meses. Nunca houve resposta da secretaria de Estado da Administração Local ou do Ministério da Agricultura que tem a tutela das florestas. Lamentável."
Francisco Cardona - diário XXI
via manufacturas
fotos via tortosendo.blogspot
Não seria possível, mas na realidade foi. Pelo menos 75 sobreiros foram abatidos sem a autorização da AFN e isso resultou numa multa inferior a mil euros.
À parte do crime compensar, neste caso, levanta-se ainda outra dúvida que deixa mal na fotografia a AFN e também o secretário de Estado adjunto da Administração Local, Eduardo Cabrita. Em Julho de 2007 decidiu expropriar o terreno por utilidade pública, com urgência.
Dois anos depois, assina a DIUP, com os ministérios da Agricultura e do Ambiente que permite derrubar cerca de 300 sobreiros, alegando não existirem alternativas de terreno para o parque de S. Miguel. Explicação para isso é que nunca houve, por mais e-mails e telefonemas que se tenham feito – e foram às dezenas nos últimos seis meses. Nunca houve resposta da secretaria de Estado da Administração Local ou do Ministério da Agricultura que tem a tutela das florestas. Lamentável."
Francisco Cardona - diário XXI
via manufacturas
fotos via tortosendo.blogspot
3 comentários:
é mesmo lamentável que como diz a quercus "a indústria da cortiça esteja em crise com este parque". Quem irá agora produzir rolhas para calar tanta estupidez.
Nem um único sobreiro foi abatido no Parque de S. Miguel.
Onde estava a Quercus quando à meia dúzia de anos a família que era proprietária do terreno fez uma limpeza geral daquele terreno?
Como está bonito o Parque de S. Miguel. Apenas um pequeno reparo. Ainda lá há muita giesta a que alguns chamam sobreiros.
Assina:
Joaquim Antunes
Morador no Tortosendo e apreciador desta grande obra
Grande, só se for no estilo.
Pois, não foi arrancado nenhum sobreiro:) o Joaquim Antunes perdeu-se no meio das conta. Já repararam que estão quase todos a secar? Afigura-se-me que o parque vai ficar uma grande "bosta", mas para os "boca aberta" como o JA basta!
É com estas tiradas do JA que nos dá vontade de fazer o suicídio social:)
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