«As duas notícias em destaque nesta edição do URBI são apenas dois exemplos do que se faz na Universidade da Beira Interior, mas podiam ser muitos mais. Na maioria dos departamentos há investigadores que desenvolvem trabalhos pioneiros nas suas áreas e outros que utilizam metodologias de ensino inovadoras, mas infelizmente nem sempre essa imagem chega à opinião pública. Colmatar esta insuficiência foi uma das razões que levaram ao lançamento do URBI no lá longínquo ano de 2000.
Prestes a cumprir o seu 8º aniversário, o URBI continua a divulgar o que de melhor se faz na universidade, apesar de alguma incompreensão. Desde logo, a dos investigadores que se recusam a divulgar os seus trabalhos. É uma opção como outra qualquer, mas custa-nos ler notícias onde determinadas investigações são apresentadas como inovadoras, quando sabemos que na nossa própria casa foram efectuados estudos similares que acabaram publicados num livro perdido na estante de uma biblioteca. Quando os investigadores não percebem a importância que tem a divulgação dos seus trabalhos fora dos herméticos canais académicos, algo está mal.
É certo que muitos estudantes escolhem a universidade em função da sua localização geográfica, mas nem todos pensam assim. As escolas de referência adquirem esse estatuto pela qualidade do seu corpo docente, mas também pela qualidade dos seus alunos e esses procuram as melhores escolas, não as mais próximas de casa. Na situação em que se encontra actualmente a UBI - com uma relativa estabilidade no número de alunos - parece claro que a aposta já não é apenas preencher vagas, mas preenchê-las com os melhores alunos. O único caminho para atingir esse objectivo é conseguir criar uma imagem que corresponda à realidade da universidade, mostrando à opinião pública o trabalho de qualidade aqui desenvolvido. A UBI tem hoje um SER melhor do que o PARECER, por isso é necessário um esforço suplementar para que haja uma coincidência entre as duas condições.»
Urbi@Orbi
Prestes a cumprir o seu 8º aniversário, o URBI continua a divulgar o que de melhor se faz na universidade, apesar de alguma incompreensão. Desde logo, a dos investigadores que se recusam a divulgar os seus trabalhos. É uma opção como outra qualquer, mas custa-nos ler notícias onde determinadas investigações são apresentadas como inovadoras, quando sabemos que na nossa própria casa foram efectuados estudos similares que acabaram publicados num livro perdido na estante de uma biblioteca. Quando os investigadores não percebem a importância que tem a divulgação dos seus trabalhos fora dos herméticos canais académicos, algo está mal.
É certo que muitos estudantes escolhem a universidade em função da sua localização geográfica, mas nem todos pensam assim. As escolas de referência adquirem esse estatuto pela qualidade do seu corpo docente, mas também pela qualidade dos seus alunos e esses procuram as melhores escolas, não as mais próximas de casa. Na situação em que se encontra actualmente a UBI - com uma relativa estabilidade no número de alunos - parece claro que a aposta já não é apenas preencher vagas, mas preenchê-las com os melhores alunos. O único caminho para atingir esse objectivo é conseguir criar uma imagem que corresponda à realidade da universidade, mostrando à opinião pública o trabalho de qualidade aqui desenvolvido. A UBI tem hoje um SER melhor do que o PARECER, por isso é necessário um esforço suplementar para que haja uma coincidência entre as duas condições.»
Urbi@Orbi
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