Foram pedir a esta senhora (bem à moda dos tempos da outra Senhora...) que diga de sua "Justiça"! Pois bem, "quem não sabe é como quem não vê" e não sabendo, quem melhor do que uma Invisual para discernir o Bem do Mal...
Acredito piamente nas boas intenções de quem luta pela Honra e Dignidade dos Cidadãos que jurou defender, é o seu Dever que cumprem. Mesmo escrutinando a Liberdade e Individualidade criativa de cada um, é o seu Dever que os chama à Razão e para mais são Independentes e Autónomos de toda e qualquer pressão política, garantes e representantes do Estado e da Sociedade, fiscais do cumprimento da Lei.
A Lei é para todos, como o Sol quando nasce, e quem anda à chuva molha-se... São como que verdades bíblicas. A Lei tendo como horizonte, sempre, o cidadão: os direitos, as liberdades e as garantias do cidadão.
“Prefiro uma injustiça a uma desordem” diria Goethe, contudo "Não há uma desordem, ou o perigo dela, que justifique uma injustiça."
E injusto será confundir fantasia com realidade, a virtualidade com os factos concretos. Extrair de uma Fábula as vozes dos Homens é ir para além dela e tomá-la como própria, como se de realidade se tratasse. Não há, no mundo tangível ou sensorial, paralelo que justifique olvidar a essencialidade dos factos e entrar num mundo virtual de perseguição pessoal ou política. Onde estão moinhos de vento podem estar gigantes sem dúvida, mas Sancho Pança no seu burrico não os vê, não tem que os ver, que importa se o seu amo investe contra eles...
E desigual será o cidadão activo e consciente, criativo autor da sua própria crítica social, enfrentar um qualquer Golias com um exército de Filisteus atrás de sí. É visto que a sua funda infantil instila medo no gigante, pois sabe que vai tombar (quanto mais sobem, maior é a queda), ainda assim foi essa a sua escolha. Tornar-se figura pública é expor-se à crítica, ninguém sobe para as colunas na discoteca se não quiser ser visto. Não se trata pois de defesa da honra entre cidadãos de igual posição.
Do que trata a Liberdade é da possibilidade de exercer os Direitos em posição equivalente, seja a Honra, seja a Crítica, e do que trata a Justiça é de garantir a Liberdade através da Lei. A Lei não se verga aos caprichos de um homem, a Lei serve os Homens.
Confio naqueles que servem a Lei e a Justiça, desconfio daqueles que se aproveitam dela para manipular as massas, para se vitimizarem, para iludirem a consciência pública, perseguindo para se fingirem perseguidos.
No fundo acredito que tudo se resolverá da melhor maneira, a Justiça prevalecerá e os pés de barro de fictos deuses soçobrarão sob o peso da sua espada. Ninguém está acima da Lei.
Pela Liberdade, Igualdade e Justiça a minha solidariedade para com os autores dessa enormíssima Fábula.
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