CILAN pode abandonar Covilhã

Há pressões para levar o CILAN para o Porto.

A coordenadora do Grupo de Trabalho do Sector Têxtil na Assembleia da República, garantiu ontem ter registado as queixas do empresário Paulo de Oliveira, contra a possibilidade de o Centro de Formação Profissional para a Indústria de Lanifícios (CILAN) ser deslocado para o Porto. “Essa não será uma intenção do Governo. Tanto quanto sei, trata-se de uma vontade de lobbies empresariais”, respondeu Teresa Venda, quando questionada sobre essa possibilidade na audição pública de ontem, na Universidade da Beira Interior (UBI). No final da sessão, aos jornalistas, garantiu ter ficado “sensibilizada” com a mensagem transmitida.Ao Diário XXI, Maria João Garrett, director do CILAN, disse não ter “conhecimento oficial de qualquer deslocalização” dos serviços do centro. “Há alguns centros que têm pólos”, mas, neste caso, “não faço a mínima ideia. Só a Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL) e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) poderão esclarecer o que se passa”, uma vez que são as duas entidades promotoras do CILAN.O centro é uma entidade formadora de peso na Covilhã, movimentando “mais que 200 formandos por dia e à volta de 40 formadores”. O CILAN confere formação de nível III, pontualmente formação de nível V (técnicos superiores de higiene e segurança no trabalho), formação inicial e formação de activos.

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