Foi adiada pela segunda vez a reunião entre os presidentes da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, e do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), Elísio Summavielle. Anunciada como “reunião de trabalho”, segundo o gabinete de comunicação do IPPAR, o encontro “foi adiado para data posterior, ainda não definida”, disse ao Diário XXI, Maria Resende, responsável pelo gabinete de comunicação do IPPAR. “Problemas de agenda de ambas as partes levaram a novo adiamento”, acrescentou a mesma fonte.
A realização do encontro foi anunciada por Carlos Pinto no final da reunião de Câmara realizada na última sexta-feira, declarando que a visita serviria para “mostrar ao presidente do IPPAR um terreno que ele ainda não conhece”. O convite endereçado pela autarquia a Elísio Summavielle surgiu há cerca de três semanas, após o Instituto Português de Arqueologia (IPA) ter solicitado a intervenção do IPPAR com o objectivo de embargar as obras do Parque da Goldra, uma zona rica em património industrial, por estarem a decorrer sem acompanhamento arqueológico. No entanto, o património não está classificado pelo IPPAR e o embargo não chegou a acontecer. Assim, o IPA enviou uma queixa ao Ministério Público para tentar para as obras - tendo remetido o caso também à Inspecção Geral de Administração do Território, Ministério da Cultura e ao Ministério da Administração Interna, de acordo com declarações públicas feitas por Catarina Tente, subdirectora do IPA.
A suspensão das obras na Goldra, ao abrigo do programa Polis, que decorrem entre o núcleo da Real Fábrica Veiga do Museu de Lanifícios e a ponte Mártir-in-Colo, foi solicitada “por várias vezes”, desde Fevereiro, “mas o pedido nunca foi acatado”, revelou a mesma responsável. No entanto, há cerca de um mês a Câmara solicitou autorização para que o acompanhamento dos trabalhos no Parque da Goldra fossem feitos pelo mesmo arqueólogo que supervisiona as intervenções na zona intra-muralhas da cidade. Aos jornalistas, o presidente da Câmara da Covilhã tem negado sempre a existência de problemas na zona da Goldra.[Diário XXI]
A realização do encontro foi anunciada por Carlos Pinto no final da reunião de Câmara realizada na última sexta-feira, declarando que a visita serviria para “mostrar ao presidente do IPPAR um terreno que ele ainda não conhece”. O convite endereçado pela autarquia a Elísio Summavielle surgiu há cerca de três semanas, após o Instituto Português de Arqueologia (IPA) ter solicitado a intervenção do IPPAR com o objectivo de embargar as obras do Parque da Goldra, uma zona rica em património industrial, por estarem a decorrer sem acompanhamento arqueológico. No entanto, o património não está classificado pelo IPPAR e o embargo não chegou a acontecer. Assim, o IPA enviou uma queixa ao Ministério Público para tentar para as obras - tendo remetido o caso também à Inspecção Geral de Administração do Território, Ministério da Cultura e ao Ministério da Administração Interna, de acordo com declarações públicas feitas por Catarina Tente, subdirectora do IPA.
A suspensão das obras na Goldra, ao abrigo do programa Polis, que decorrem entre o núcleo da Real Fábrica Veiga do Museu de Lanifícios e a ponte Mártir-in-Colo, foi solicitada “por várias vezes”, desde Fevereiro, “mas o pedido nunca foi acatado”, revelou a mesma responsável. No entanto, há cerca de um mês a Câmara solicitou autorização para que o acompanhamento dos trabalhos no Parque da Goldra fossem feitos pelo mesmo arqueólogo que supervisiona as intervenções na zona intra-muralhas da cidade. Aos jornalistas, o presidente da Câmara da Covilhã tem negado sempre a existência de problemas na zona da Goldra.[Diário XXI]
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