Os números do comércio externo, divulgados pelo INE, mostram uma boa notícia: o crescimento das exportações (mais 82%) para um país que os portugueses se habituaram a associar a más notícias: a China.
Os números confirmam que o país, além de grande exportador, é um potencial (excelente) mercado. Mormente porque o crescimento económico dos últimos 15 anos ajudou a criar uma classe média com propensão para o consumo. Porque deixar a tarefa de satisfazer esse apetite (apenas) às empresas japonesas e/ou anglo-saxónicas?
As estatísticas mostram que, para vender a chineses, nem é preciso ser detentor da tecnologia mais avançada. Como se pode depreender das vendas de empresas como a Paulo Oliveira (tecidos), da Covilhã, e outras (do sector têxtil), do norte do país.
É verdade que as vendas para a China (tal como aquelas para mercados como Brasil e PALOP) não têm expressão no conjunto das exportações portuguesas: menos de 2%. Se as empresas portuguesas souberem entender as preferências do consumidor chinês, e apostaram nos canais certos, têm ali muito dinheiro para ganhar. Mas atenção: os chineses não compram produtos de baixo preço e quase nulo valor acrescentado. Isso eles já fazem. E são imbatíveis.
in Jornal de Negócios
Os números confirmam que o país, além de grande exportador, é um potencial (excelente) mercado. Mormente porque o crescimento económico dos últimos 15 anos ajudou a criar uma classe média com propensão para o consumo. Porque deixar a tarefa de satisfazer esse apetite (apenas) às empresas japonesas e/ou anglo-saxónicas?
As estatísticas mostram que, para vender a chineses, nem é preciso ser detentor da tecnologia mais avançada. Como se pode depreender das vendas de empresas como a Paulo Oliveira (tecidos), da Covilhã, e outras (do sector têxtil), do norte do país.
É verdade que as vendas para a China (tal como aquelas para mercados como Brasil e PALOP) não têm expressão no conjunto das exportações portuguesas: menos de 2%. Se as empresas portuguesas souberem entender as preferências do consumidor chinês, e apostaram nos canais certos, têm ali muito dinheiro para ganhar. Mas atenção: os chineses não compram produtos de baixo preço e quase nulo valor acrescentado. Isso eles já fazem. E são imbatíveis.
in Jornal de Negócios
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