Caros conas da mãe, volto eu aqui porque me encontro abismado. Então um blog de ficção agora é investigado pela PJ… Um destes dias vão querer saber onde fazem a puta Contra Informação. Se investigassem a merda da corrupção que vai por esta cidade é que andavam de cabeça. Pides da merda que fazem investigações baseados na perseguição política. Eu não me vou calar, nem a Máfia. Voltarei a escrever sobre isto. Hoje e para que percebo deixo a todos os conas da mãe e aos demais filhos da puta, cabrões, lambe botas, graxistas, inúteis, lambões, moscas de merda, escaravelhos e enrabadores este poema de José Carlos Ary dos Santos, para que percebam que as inúteis críticas que aqui vêm fazer não irão surtir qualquer efeito. Quanto à PJ, como não conseguem fazer investigações de corrupção, tráfico de droga, tráfico de influências, porque não as há, dedicam-se a esta merda. Só podiam ser da Guarda….
Poeta Castrado, não!
Serei tudo o que disserem
Por inveja ou negação:
Cabeçudo dromedário
Fogueira de exibição
Teorema corolário
Poema de mão em mão
Lãzudo publicitário
Malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado, não!
Os que entendem como eu
As linhas com que me escrevo
Reconhecem o que é meu
Em tudo quanto lhes devo:
Ternura como já disse
Sempre que faço um poema;
Saudade que se partisse
Me alagaria de pena;
E também uma alegria
Uma coragem serena
Em renegar a poesia
Quando ela nos envenena.
Os que entendem como eu
A força que tem um verso
Reconhecem o que é seu
Quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa –
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal –
mas que dizer da memória
de uma bomba de Napalm?
E o resto que pode ser
O poema dia a dia?
- um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!
Serei tudo o que disserem
Por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
Falso médico ladrão
Prostituta proxeneta
Espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
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