A Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) apresentou ontem no Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco uma queixa-crime contra o reitor e dois docentes do departamento de Engenharia Civil por «desobediência qualificada» à sentença proferida pelo magistrado a propósito da providência cautelar interposta pelos estudantes. O aviso já tinha sido feito na tomada de posse dos novos órgãos da academia, caso os professores continuassem a persistir na nota mínima e na assiduidade como critérios de avaliação e, consequentemente, excluíssem o acesso dos alunos a exame. Na última quinta-feira, e em conferência de imprensa, a lista inicial dos estudantes apontava para uma queixa contra 50 docentes. Porém, e até à última terça-feira, a maior parte dos docentes acabou por admitir os alunos a exame. Apenas os professores João Pires da Fonseca e Andrzej Litewka, ambos do departamento de Engenharia Civil, serão intimados por não terem admitido alguns dos seus alunos em exame. «O segundo permitiu mesmo que dois desses alunos fizessem exame, mas avisou que não iria lançar nota», explicou Bruno Carneiro, presidente da AAUBI.
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