As reformas na educação desde que o nosso Governo tomou posse têm sido várias, desde alterações às regras de concursos e colocações de professores, à introdução do inglês logo no 1º ciclo, à decisão de encerrar algumas escolas ou à realidade do controverso Tratado de Bolonha.
Relativamente às colocações de professores, o Governo pretendeu dar alguma estabilidade, definindo um prazo de colocação de forma a não causar tanta instabilidade na vida do professor. No entanto, este é um problema que está longe de ser resolvido e com uma população jovem cada vez mais reduzida este problema tende a agravar-se no futuro e os professores terão que pensar em optar por outras profissões. Não se deveria desde já perceber quais as necessidades futuras do país nesta matéria e começar a limitar cursos e vagas nestas áreas??
Em 2º lugar, a medida de introdução do Inglês no 1º ciclo é fundamental e a capacidade da garotada aprender em tenra idade um nova língua trará certamente benefícios daqui a largos anos. No entanto, convém não esquecer o nosso português, que tem sido descurado, e basta olharem para a forma como muitos máfias escrevem (onde eu me incluo obviamente) para perceberem isso e claro a Matemática que é dada e que não é dada para que os alunos puxem pela cabecinha. Ainda há muito a fazer aqui também.
A decisão de encerrar escolas que para uns é apenas uma medida de cortar nos custos, parece-me também uma boa decisão. Não faz sentido ter escolas com 1 ou 2 alunos. Que relações sociais estabele a criança? Nenhumas… e se chateia com o colega do lado… temos filme. Mas, também nesta decisão me parecem existir algumas situações menos claras. É necessário analisar o encerramento de escolas caso a caso, e para isso o poder local é muito importante, pois é o que conhece a realidade da sua população e não o iluminado que está sentado no Ministério da Educação a redigir esta medida. Não me faz sentido que uma escola com 200 ou mais alunos seja encerrada e também não quero que nenhum aluno tenha que acordar às 4 ou 5 da manhã para ir para a escola. Há que avaliar bem cada situação.
Finalmente, o Tratado de Bolonha, que visa estabelecer uma uniformidade no Ensino Superior em toda a Europa. Para uns, mais uma vez é uma forma de cortar nas despesas e privatizar o ensino. Não me parece.Faz sentido uma uniformização de critérios, até por uma questão de igualdade. Por exemplo aqui “O Padrinho” precisou de 30 e poucas cadeiras para obter o grau de licenciatura numa Universidade em Lisboa. Se “O Padrinho” tivesse ficado por aqui na UBI, para fazer o mesmo curso tinha precisado de fazer quase 50 cadeiras e mais um ano de curso. Será que essa quantidade iria beneficiar-me em termos de conhecimento e de preparação para o mercado de trabalho?? Muito sinceramente não. E se o meu curso durou 4 anos, até acho que poderia demorar menos, três anos seriam suficientes. Mas é claro, que esses três anos terão que ser de outra exigência que actualmente não existem no nosso ensino superior.
O facilitismo impera no nosso sistema educativo, não se cultiva no aluno o gosto pelo trabalho, o contacto com o trabalho. Por exemplo, soube noutro dia através de uma canadiana com uns olhos azuis lindíssimos, que no país dela, desde cedo (leia-se secundário) os estudantes são obrigados a fazer voluntariado. Um exemplo que certamente estará longe de ser aplicado no nosso país. Já para não falar no Ensino Superior em que só vemos livros e realidade nenhuma, algumas excepções feitas em cursos de enfermagem ou medicina em que esse contacto com a realidade é feito. Não deveria este ser um exemplo estendido a outros cursos?
Relativamente às colocações de professores, o Governo pretendeu dar alguma estabilidade, definindo um prazo de colocação de forma a não causar tanta instabilidade na vida do professor. No entanto, este é um problema que está longe de ser resolvido e com uma população jovem cada vez mais reduzida este problema tende a agravar-se no futuro e os professores terão que pensar em optar por outras profissões. Não se deveria desde já perceber quais as necessidades futuras do país nesta matéria e começar a limitar cursos e vagas nestas áreas??
Em 2º lugar, a medida de introdução do Inglês no 1º ciclo é fundamental e a capacidade da garotada aprender em tenra idade um nova língua trará certamente benefícios daqui a largos anos. No entanto, convém não esquecer o nosso português, que tem sido descurado, e basta olharem para a forma como muitos máfias escrevem (onde eu me incluo obviamente) para perceberem isso e claro a Matemática que é dada e que não é dada para que os alunos puxem pela cabecinha. Ainda há muito a fazer aqui também.
A decisão de encerrar escolas que para uns é apenas uma medida de cortar nos custos, parece-me também uma boa decisão. Não faz sentido ter escolas com 1 ou 2 alunos. Que relações sociais estabele a criança? Nenhumas… e se chateia com o colega do lado… temos filme. Mas, também nesta decisão me parecem existir algumas situações menos claras. É necessário analisar o encerramento de escolas caso a caso, e para isso o poder local é muito importante, pois é o que conhece a realidade da sua população e não o iluminado que está sentado no Ministério da Educação a redigir esta medida. Não me faz sentido que uma escola com 200 ou mais alunos seja encerrada e também não quero que nenhum aluno tenha que acordar às 4 ou 5 da manhã para ir para a escola. Há que avaliar bem cada situação.
Finalmente, o Tratado de Bolonha, que visa estabelecer uma uniformidade no Ensino Superior em toda a Europa. Para uns, mais uma vez é uma forma de cortar nas despesas e privatizar o ensino. Não me parece.Faz sentido uma uniformização de critérios, até por uma questão de igualdade. Por exemplo aqui “O Padrinho” precisou de 30 e poucas cadeiras para obter o grau de licenciatura numa Universidade em Lisboa. Se “O Padrinho” tivesse ficado por aqui na UBI, para fazer o mesmo curso tinha precisado de fazer quase 50 cadeiras e mais um ano de curso. Será que essa quantidade iria beneficiar-me em termos de conhecimento e de preparação para o mercado de trabalho?? Muito sinceramente não. E se o meu curso durou 4 anos, até acho que poderia demorar menos, três anos seriam suficientes. Mas é claro, que esses três anos terão que ser de outra exigência que actualmente não existem no nosso ensino superior.
O facilitismo impera no nosso sistema educativo, não se cultiva no aluno o gosto pelo trabalho, o contacto com o trabalho. Por exemplo, soube noutro dia através de uma canadiana com uns olhos azuis lindíssimos, que no país dela, desde cedo (leia-se secundário) os estudantes são obrigados a fazer voluntariado. Um exemplo que certamente estará longe de ser aplicado no nosso país. Já para não falar no Ensino Superior em que só vemos livros e realidade nenhuma, algumas excepções feitas em cursos de enfermagem ou medicina em que esse contacto com a realidade é feito. Não deveria este ser um exemplo estendido a outros cursos?
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