Numa fase em que o nosso sistema demonstra muitas das suas fragilidades e contradições, reflectidas nos lucros brutais de uns e no constante degradação do nível de vida de muitos outros, surge a defesa, em forma de desinformação, do actual status quo.
Esta forma de intoxicação dos fazedores de opinião assume contornos de anti-comunismo; afinal ontem, como hoje e, por mais que isso lhes custe, também amanhã, são estes, com os instrumentos que dispõem, a alternativa. Ao invés da alternância, são estes quem pugnam pelo rompimento democrático, por mais justiça social, por uma melhor afectação da riqueza, pela defesa do aparelho produtivo, pela criação e justa repartição da riqueza. O preconceito é a forma encontrada para defender e tentar descredibilizar.
Outra coisa é o que à escala da máfia se vai passando. Num post recente, usou-se um conjunto de citações por mim introduzidas, para logo se fazer uma outra. Esclarecendo:
Sempre que aqui escrevo, faço-o de forma e a título informal e pessoal, não falo por ninguém, não represento ninguém… sou aquilo que sou, como qualquer outro máfia!
Não admito, de forma alguma, que se questione a minha faculdade de pensar, prefiro que se debatam as ideias, sem preconceitos e não se use e abuse de chavões, ideias feitas e/ou pré-concebidas.
Acho abusivo e desonesto, do ponto de vista intelectual, o uso da citação aqui colocada, aliás, qd coloquei aqui um conjunto de frases foi em “resposta” a outras. As citações que fiz serviram para consolidar/sintetizar ideias que já havia expresso.
Pergunto: Que pensa o karkasa de quem por ele pensou? que pensa ele da citação que fez?
É certo que isto este espaço é uma “brincadeira”, mas quando se fazem estes comentários convém substanciá-los, sob pena da “brincadeira” se tornar em futilidade!
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