A Câmara da Covilhã aprovou ontem a venda de 49 por cento da empresa municipal de águas a um agrupamento liderado pela AGS e Hidurbe (grupo Somague). Questionado sobre os efeitos na factura paga pelo consumidor, o presidente da Câmara, Carlos Pinto (PSD), referiu que estão acordados com o agrupamento aumentos da água “um pouco acima da inflação até 2011” e a partir daí “devem estabilizar nos 2,5 por cento”. Valores que Carlos Pinto considera “razoáveis”.
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40 milhões de contrapartidas
No negócio, o agrupamento AGS/Hidurbe vai entregar à autarquia 18,5 milhões de euros, concede ao município um lugar na administração e uma quota de 30 por cento do capital da Águas da Serra (empresa à qual a Câmara já tinha conssecionado o tratamento de esgotos) e ainda um desconto no tratamento de águas residuais.
“O agrupamento vai também injectar 2,5 milhões de euros no fundo de maneio da Águas da Covilhã”, acrescenta Carlos Pinto, que totaliza o total de contrapartidas em cerca de 40 milhões de euros.
O autarca realça que o acordo acautela a reversão do negócio no prazo de dez anos (tendo apenas o pagamento de taxas de juro como custo acrescido para o município) e que o município continua a ser o dono das infra-estruturas da rede de água, que passam para uma nova empresa municipal, a Icovi.
O único concelho fora da Sociedade Ponto Verde
Conclusão da rede de eco-pontos prevista
O acordo com privados prevê também a conclusão da rede de ecopontos do concelho, o único do País que não faz parte da Sociedade Ponto Verde. “Não sei o que é isso, nem me interessa. Temos tido uma estratégia autónoma nessa área”, referiu o autarca.
Diário XXI
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40 milhões de contrapartidas
No negócio, o agrupamento AGS/Hidurbe vai entregar à autarquia 18,5 milhões de euros, concede ao município um lugar na administração e uma quota de 30 por cento do capital da Águas da Serra (empresa à qual a Câmara já tinha conssecionado o tratamento de esgotos) e ainda um desconto no tratamento de águas residuais.
“O agrupamento vai também injectar 2,5 milhões de euros no fundo de maneio da Águas da Covilhã”, acrescenta Carlos Pinto, que totaliza o total de contrapartidas em cerca de 40 milhões de euros.
O autarca realça que o acordo acautela a reversão do negócio no prazo de dez anos (tendo apenas o pagamento de taxas de juro como custo acrescido para o município) e que o município continua a ser o dono das infra-estruturas da rede de água, que passam para uma nova empresa municipal, a Icovi.
O único concelho fora da Sociedade Ponto Verde
Conclusão da rede de eco-pontos prevista
O acordo com privados prevê também a conclusão da rede de ecopontos do concelho, o único do País que não faz parte da Sociedade Ponto Verde. “Não sei o que é isso, nem me interessa. Temos tido uma estratégia autónoma nessa área”, referiu o autarca.
Diário XXI
Entram 40 milhões com as águas e faz 50 milhões em promessas... Até parece fácil...
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