É o fim de um espaço de venda que acompanhou gerações de covilhanenses desde a inauguração do mercado municipal, em 1943. As roupas, calçado e outros produtos similares vão deixar o último andar. No imponente edifício resta em funcionamento o piso térreo, ocupado com os vendedores de produtos hortícolas, frutas, talho e peixaria.
Segundo já anunciou Carlos Pinto, presidente da Câmara (PSD), o último andar vai ser disponibilizado pelo município para instalação de um contact center na área das telecomunicações que vai arrancar em Outubro. Aos feirantes vão ser entregues espaços temporários para os stands de venda no terraço de Sporting Shopping no centro da cidade, a partir de 1 de Junho, situação que motiva receios e alguns protestos. Até lá, alguns dizem que não têm onde vender.
“Ninguém dialogou connosco. A Câmara mandou-nos uma carta no dia 8 com ordem para sair no dia 20. Ninguém está contente com isso”, refere José Henriques, enquanto desmonta o stand com outros dois irmãos. “Investimos três mil euros em hasta pública para ter este stand há uns oito anos e mais de cinco mil em mobiliário. Sempre nos incentivaram a ter um espaço atractivo. Agora tratam-nos assim”, acrescenta. “Há grandes interesses em relação a este edifício. Com os pequenos, como nós, ninguém se importa”.
“DAVA PARA FAZER A NOSSA VIDA”
Segundo já anunciou Carlos Pinto, presidente da Câmara (PSD), o último andar vai ser disponibilizado pelo município para instalação de um contact center na área das telecomunicações que vai arrancar em Outubro. Aos feirantes vão ser entregues espaços temporários para os stands de venda no terraço de Sporting Shopping no centro da cidade, a partir de 1 de Junho, situação que motiva receios e alguns protestos. Até lá, alguns dizem que não têm onde vender.
“Ninguém dialogou connosco. A Câmara mandou-nos uma carta no dia 8 com ordem para sair no dia 20. Ninguém está contente com isso”, refere José Henriques, enquanto desmonta o stand com outros dois irmãos. “Investimos três mil euros em hasta pública para ter este stand há uns oito anos e mais de cinco mil em mobiliário. Sempre nos incentivaram a ter um espaço atractivo. Agora tratam-nos assim”, acrescenta. “Há grandes interesses em relação a este edifício. Com os pequenos, como nós, ninguém se importa”.
“DAVA PARA FAZER A NOSSA VIDA”
O mercado perdeu clientela com o aparecimento das grandes superfícies, mas, mesmo assim, “o movimento dava para fazer a nossa vida”, refere José Aguilar, de 74 anos e vendedor no mercado há quase 40, juntamente com a mulher, Nazaré da Assunção, de 77 anos.
“É uma pena ver isto desaparecer sem pudermos dizer nada”, lamentam, recordando que tinham arrematado o stand que agora desmontam por 1500 euros. Agora, vão fazer outras feiras: “no Fundão, no Paul e Unhais”.
Por sua vez, os irmãos Henriques vão deixar o concelho. “Temos muita pena, porque somos de cá, mas vamos fazer Fundão, Sabugal, Guarda e Castelo Branco”.
Diário XXI
“É uma pena ver isto desaparecer sem pudermos dizer nada”, lamentam, recordando que tinham arrematado o stand que agora desmontam por 1500 euros. Agora, vão fazer outras feiras: “no Fundão, no Paul e Unhais”.
Por sua vez, os irmãos Henriques vão deixar o concelho. “Temos muita pena, porque somos de cá, mas vamos fazer Fundão, Sabugal, Guarda e Castelo Branco”.
Diário XXI
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