Comerciantes despejados do Mercado Municipal Têm que deixar local até final do mês | ||
12-03-2008 | Ana Ribeiro Rodrigues | Covilhã |
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12-03-2008 | NC | Desporto |
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Têm que deixar local até final do mês
Até ao final do mês, as bancas de roupa do último piso têm de estar livres. A carta com a ordem chegou na semana passada, mas a autarquia não explicou porquê
Os comerciantes do último piso do Mercado Municipal receberam da Câmara da Covilhã uma acção de despejo até ao final do mês, sem mais justificações. Ao NC dizem-se indignados por não lhes terem sido dadas explicações, perguntam o que fazer com as novas colecções já compradas e pedem à autarquia um espaço alternativo para continuarem a trabalhar.
“A nossa vida é esta, dizem-nos para sair de um dia para o outro, sem dizerem porquê, não tenho para onde levar as coisas. Para onde é que eu vou? Não me conformo”, critica Maria Helena Cruz, já com as lágrimas a escorrer pelo rosto e a ser confortada por algumas clientes.
Nos dias 4 e 5 de Março os comerciantes receberam as cartas registadas a comunicar apenas que tinham de libertar o espaço, cada vez com menos bancas. Sobretudo de há mais ou menos um ano para cá, quando a zona das hortaliças foi mudada para o piso de baixo.
“É uma carta de desprezo, não é uma carta que se mande a um ser humano que está aqui para trabalhar. Não explica nada”, reprova Manuel João, enquanto mostra umas calças de ganga a dois clientes. “Revoltado”, salienta que os lojistas “não querem complicar”. “Queremos uma solução para trabalhar e não perder mais clientes, como aconteceu quando passámos do Campo das Festas para aqui”, exige.
“A nossa vida é esta, dizem-nos para sair de um dia para o outro, sem dizerem porquê, não tenho para onde levar as coisas. Para onde é que eu vou? Não me conformo”, critica Maria Helena Cruz, já com as lágrimas a escorrer pelo rosto e a ser confortada por algumas clientes.
Nos dias 4 e 5 de Março os comerciantes receberam as cartas registadas a comunicar apenas que tinham de libertar o espaço, cada vez com menos bancas. Sobretudo de há mais ou menos um ano para cá, quando a zona das hortaliças foi mudada para o piso de baixo.
“É uma carta de desprezo, não é uma carta que se mande a um ser humano que está aqui para trabalhar. Não explica nada”, reprova Manuel João, enquanto mostra umas calças de ganga a dois clientes. “Revoltado”, salienta que os lojistas “não querem complicar”. “Queremos uma solução para trabalhar e não perder mais clientes, como aconteceu quando passámos do Campo das Festas para aqui”, exige.
(Notícia na íntegra na edição papel)
Ana Ribeiro Rodrigues Covilhã
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