«Existem situações no dia-a-dia que nos fazem pensar que vivemos num país onde
não existe comunicação entre serviços, nem respeito pelos direitos dos
cidadãos.
Em pleno século XXI deparamo-nos com um acontecimento que no
mínimo nos parece ser ridículo. É de lamentar que um utente da Região Autónoma da Madeira não possa usufruir de todas as regalias que estão ao dispôr de qualquer cidadão, quando se encontra no continente.
Senti esta “discriminação” quando me dirigi a uma farmácia na cidade da Covilhã, local onde estudo, e vi negada a comparticipação dos medicamentos, mesmo apresentando receita médica.
Quando inquirida, a farmacêutica, limitou-se a responder que não existia qualquer protocolo com a Região Autónoma da Madeira, existindo apenas com a Região Autónoma dos Açores e que teria de pagar o montante na sua totalidade, sem poder usufruir dos descontos habituais. Desconto esse que seria reembolsado quando me dirigisse às entidades responsáveis na Madeira, não me sabendo esclarecer acerca do tempo limite da entrega dos papéis, nem quando receberia o reembolso.
Nem a Direcção Regional de Saúde de Castelo Branco conseguiu solucionar este problema até à data, ficando o utente dividido entre diversas informações contraditórias.
Estaremos perante um conflito de interesses políticos? Ou será apenas uma questão de má comunicação?
Independentemente das causas que levaram a este incidente é de lamentar que estas situações aconteçam num país que faz parte de uma Comunidade Europeia e que se diz a par do desenvolvimento. Será a Região Autónoma da Madeira um “país” à parte?
Acho que já é hora de os responsáveis reverem esta situação para que no futuro não se volte a repetir.»
não existe comunicação entre serviços, nem respeito pelos direitos dos
cidadãos.
Em pleno século XXI deparamo-nos com um acontecimento que no
mínimo nos parece ser ridículo. É de lamentar que um utente da Região Autónoma da Madeira não possa usufruir de todas as regalias que estão ao dispôr de qualquer cidadão, quando se encontra no continente.
Senti esta “discriminação” quando me dirigi a uma farmácia na cidade da Covilhã, local onde estudo, e vi negada a comparticipação dos medicamentos, mesmo apresentando receita médica.
Quando inquirida, a farmacêutica, limitou-se a responder que não existia qualquer protocolo com a Região Autónoma da Madeira, existindo apenas com a Região Autónoma dos Açores e que teria de pagar o montante na sua totalidade, sem poder usufruir dos descontos habituais. Desconto esse que seria reembolsado quando me dirigisse às entidades responsáveis na Madeira, não me sabendo esclarecer acerca do tempo limite da entrega dos papéis, nem quando receberia o reembolso.
Nem a Direcção Regional de Saúde de Castelo Branco conseguiu solucionar este problema até à data, ficando o utente dividido entre diversas informações contraditórias.
Estaremos perante um conflito de interesses políticos? Ou será apenas uma questão de má comunicação?
Independentemente das causas que levaram a este incidente é de lamentar que estas situações aconteçam num país que faz parte de uma Comunidade Europeia e que se diz a par do desenvolvimento. Será a Região Autónoma da Madeira um “país” à parte?
Acho que já é hora de os responsáveis reverem esta situação para que no futuro não se volte a repetir.»
Micaela Andrade.
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