sábado, fevereiro 18, 2006

Politicamente pessoal

Uma vez que já vão longe os posts da grande discussão ideológica que tiveste aqui com o Máfia Karkassa eu tenho que te dizer algo caro Porti. Eu discordo de ti umas vezes mais, outras menos, mas o essencial que eu tenho que te dizer é que eu te conheço, gosto de te conhecer, tiro prazer disso, das nossas discussões também políticas, em que, tu sabes, eu nunca confundi o pessoal com o político. Não confundo porque o pessoal passa-se no âmbito do emocional e o político passa-se no âmbito do racional e estaria a trair os meus ideais se para fazer vingar uma tese tivesse que passar para o pessoal porque aí a razão já está à partida perdida. Misturar estas coisas para fazer vingar uma tese como não há muito tempo se levantou o boato de um certo político que era Gay - ganhou com maioria absoluta, e agora perguntam-se os iluminados que provocam esses boatos 'haverá assim tantos gays que lhe dêem maioria absoluta?'. Mas a questão está no facto de haver certa direita (tenha ou não passado pela esquerda), que como sempre lhes foi incutido que iriam no futuro ser líderes, e até usam umas palavras caras, consegeuem mesmo fazer umas citações em Latim, acham que a vida pessoal tem que se sacrificar a tudo o resto e não se hesita assim em usar isso como arma política. Quanto a questões políticas, hoje não é o dia de discutirmos, e independentemente disso quero que saibas e saibam, que te conheço e que retiro daí um enorme prazer, não tenho vergonha disso nem tão pouco do meu passado e por isso estou aqui hoje. Se nos encontrarmos no Bairro Alto num destes Sábados melhor ainda!
Aquele abraço mafioso.

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