"Em reestruturação. É esta a explicação dada pelo presidente da Associação Cristã da Mocidade (ACM), Joaquim Gaspar, para o facto da unidade de recuperação de toxicodependentes (Comunidade Terapêutica de Montanha) daquela instituição estar encerrada desde Dezembro."
"As instalações encerraram as portas em Dezembro passado.
Esta unidade, que funciona há já 10 anos, fechou quando dispunha de seis utentes, entretanto encaminhados para cursos de formação promovidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).Segundo Joaquim Gaspar, em declarações ao Diário XXI , o protocolo com o Instituto Português da Droga e Toxicodependência (IPDT) “está a ser revisto”, prevendo-se a apresentação do programa de reestruturação da Comunidade Terapêutica de Montanha “a curto prazo” para garantir o preenchimento das 17 vagas disponíveis naquela unidade.Joaquim Gaspar assegura que este encerramento não está directamente relacionado com as dificuldades financeiras que a instituição sofre há meses, que têm originado atrasos no pagamento dos salários aos 34 trabalhadores, aos fornecedores e à Segurança Social.A instituição atribui a responsabilidade pela situação financeira ao Estado, por não ter protocolado apoios para o Lar Residencial para deficientes e para o Centro de Apoio Ocupacional, frequentado por 20 jovens, ambos em funcionamento há mais de três anos.Segundo Joaquim Gaspar, o que os pais pagam, todos os meses, não chega e só com o apoio do Estado é que as coisas poderiam melhorar. A ACM, desde Janeiro de 2005 que foi transformada numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) para ter acesso aos subsídios atribuídos pela Segurança Social. Mas, segundo Gaspar, desde essa altura que a instituição espera um protocolo para 24 utentes do lar residencial. E adianta que, segundo as informações de que dispõe, só em Junho de 2006 é que o protocolo deverá ter cabimento no orçamento da Segurança Social. Por isso, é possível que a ACM tenha que alienar património."
In"Urbi Et Orbi"
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