A Educação, nomeadamente ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB), dominou uma boa parte da reunião da Câmara da Covilhã realizada na última sexta-feira, com os vereadores do PS a solicitarem à maioria PSD no executivo informação escrita sobre o programa de generalização do Inglês, fornecimento de refeições e a criação de centros escolares de pequena e média dimensão.Segundo Armando Serra dos Reis, o programa de generalização das refeições, lançado em Setembro de 2005, pelo Governo, “não teve ainda qualquer candidatura da Câmara da Covilhã para os apoios estatais” e, além disso, o programa de generalização do ensino do Inglês, “arrancou com quatro meses de atraso e não contempla ainda todas as escolas”.Os dados não são oficiais, mas, ao que foi possível apurar, um terço das 42 escolas do 1º CEB “não têm aulas de Inglês”, nomeadamente os 11 estabelecimentos de ensino que integram o Agrupamento de Escolas do Tortosendo.“Afinal a que se deve este arranque serôdio e tardio?”, questionam os vereador do PS no requerimento, acusando a maioria de “mais uma vez” ter ficado “isolada” no conjunto dos 11 concelhos do distrito de Castelo Branco. “Alguém tem de assumir a incapacidade e a inoperância no lançamento do programa”, refere o documento, que desresponsabiliza o Governo dos atrasos, porque este atribuiu anualmente 100 euros por aluno beneficiado e “ já avançou a primeira tranche, mesmo a quem nada fez, acreditando na boa fé dos promotores”.
In"DiárioXXI"
Francisco Cardona
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