Para pagar as indemnizações em falta até 9 de Março
Os ex- trabalhadores da fábrica de lanifícios Nova Penteação (actual Tessimax), na Covilhã, exigem que sejam desbloqueadas, até ao próximo dia 9 de Março, as indemnizações em atraso há cerca de dois anos. Os antigos funcionários anunciaram hoje a decisão em comunicado. Se até lá as indemnizações não forem pagas, no dia 10 de Março, às 14:30, "haverá uma acção pública junto dos empresários Rui Cardoso, Paulo de Oliveira e do Tribunal da Covilhã, em moldes ainda por definir", advertem os trabalhadores.
Recorde-se que os empresários têm um conflito judicial que impede o pagamento de 750 mil euros de indemnizações a 300 ex-trabalhadores da Nova Penteação. A fábrica fechou em 2003 e foi adquirida através de trespasse industrial pelo empresário Paulo de Oliveira, numa Assembleia de Credores, passando a designar-se Tessimax. Como parte do negócio, o empresário teve de estabelecer acordos de pagamento com os credores da fábrica. No caso dos trabalhadores, um grupo de 160 viu as contas saldadas, mas com outros 300 ficou decidido que uma última tranche (25 por cento das indemnizações) só seria entregue depois do trespasse transitar em julgado. Só que, passados cerca de dois anos, o processo ainda não transitou em julgado, devido a diversos recursos apresentados por um credor, o empresário têxtil Rui Cardoso, o último dos quais dirigido ao Supremo Tribunal de Justiça. Fartos de esperar, os ex-funcionários da Nova Penteação destacam que, "apesar das razões legais", o empresário Paulo de Oliveira "não tem moral para não pagar os 25 por cento de indemnizações que deve", argumentando que a fábrica está a funcionar e a facturar. Além disso, revelam que o empresário "está a transferir valioso património imobiliário da ex-Nova Penteação para a Imobiliária Paulo de Oliveira", acusam os trabalhadores no comunicado, em que perguntam: "Para isso já não é necessário o trânsito da sentença em julgado?".
Os ex- trabalhadores da fábrica de lanifícios Nova Penteação (actual Tessimax), na Covilhã, exigem que sejam desbloqueadas, até ao próximo dia 9 de Março, as indemnizações em atraso há cerca de dois anos. Os antigos funcionários anunciaram hoje a decisão em comunicado. Se até lá as indemnizações não forem pagas, no dia 10 de Março, às 14:30, "haverá uma acção pública junto dos empresários Rui Cardoso, Paulo de Oliveira e do Tribunal da Covilhã, em moldes ainda por definir", advertem os trabalhadores.
Recorde-se que os empresários têm um conflito judicial que impede o pagamento de 750 mil euros de indemnizações a 300 ex-trabalhadores da Nova Penteação. A fábrica fechou em 2003 e foi adquirida através de trespasse industrial pelo empresário Paulo de Oliveira, numa Assembleia de Credores, passando a designar-se Tessimax. Como parte do negócio, o empresário teve de estabelecer acordos de pagamento com os credores da fábrica. No caso dos trabalhadores, um grupo de 160 viu as contas saldadas, mas com outros 300 ficou decidido que uma última tranche (25 por cento das indemnizações) só seria entregue depois do trespasse transitar em julgado. Só que, passados cerca de dois anos, o processo ainda não transitou em julgado, devido a diversos recursos apresentados por um credor, o empresário têxtil Rui Cardoso, o último dos quais dirigido ao Supremo Tribunal de Justiça. Fartos de esperar, os ex-funcionários da Nova Penteação destacam que, "apesar das razões legais", o empresário Paulo de Oliveira "não tem moral para não pagar os 25 por cento de indemnizações que deve", argumentando que a fábrica está a funcionar e a facturar. Além disso, revelam que o empresário "está a transferir valioso património imobiliário da ex-Nova Penteação para a Imobiliária Paulo de Oliveira", acusam os trabalhadores no comunicado, em que perguntam: "Para isso já não é necessário o trânsito da sentença em julgado?".
In"Kaminhos"
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