FESTIVAL Y#05 >
programação 12.Out a 20.Out'2007Exposição "Joan Brossa - Cartells 1975-1999"
Inauguração > 12.Out'2007 > 18h > Museu de Lanifícios da UBI | núcleo real fábrica de panos | Covilhã
Aberta ao público de 12.Out a 30.Nov'2007 (3ª a domingo, das 9h30 às 12h e das 14h30 às 18h)
Biografia Joan Brossa:
Joan Brossa (Barcelona 1919-1998) foi o poeta vanguardista catalão mais importante do século XX, estando a ele associado um trabalho singular no universo da poesia visual.
A Brossa interessava o papel da linguagem (em todas as suas formas) na comunicação humana, por isso a sua obra se estende pelas áreas da poesia, dramaturgia, artes plásticas e cinema. Artista total, serviu-se destas múltiplas linguagens na criação de uma poesia que, como por metamorfose, ultrapassa os limites da palavra, da página e do sentido, e se manifesta como coisa visível.
Actualmente a sua obra está ao abrigo da Fundação Joan Brossa, estabelecida em 1999 em Barcelona. Esta instituição exibe uma exposição permanente que mostra os diferentes géneros criativos a que o artista se dedicou e dispõe de exposições itinerantes que têm vindo a divulgar a obra de Joan Brossa por todo o mundo.
A Brossa interessava o papel da linguagem (em todas as suas formas) na comunicação humana, por isso a sua obra se estende pelas áreas da poesia, dramaturgia, artes plásticas e cinema. Artista total, serviu-se destas múltiplas linguagens na criação de uma poesia que, como por metamorfose, ultrapassa os limites da palavra, da página e do sentido, e se manifesta como coisa visível.
Actualmente a sua obra está ao abrigo da Fundação Joan Brossa, estabelecida em 1999 em Barcelona. Esta instituição exibe uma exposição permanente que mostra os diferentes géneros criativos a que o artista se dedicou e dispõe de exposições itinerantes que têm vindo a divulgar a obra de Joan Brossa por todo o mundo.
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Teatro de Marionetas do Porto > "Cabaret Molotov"
13.Out'2007 > 21h30 > pequeno auditório Teatro Municipal da Guarda | Guarda
teatro de marionetas | 75' | maiores de 12 anos
Sobre "Cabaret Molotov":
O circo e as marionetas aproximam-se na poética do voo, as marionetas sem se sujeitarem às leis da gravidade, os artistas de circo desafiando-a. Uma vida aérea intermitente une a marioneta e o trapezista.
Cabaret molotov é um espectáculo que resulta de um trabalho de experimentação em que tentamos levar o nosso modo de fazer teatro ao encontro de uma certa poética associada ao circo.
Também está presente nesta criação uma aproximação ao teatro musical com marionetas, que teve grande expressão na Europa nos meados do século passado.
É pois um cabaret melancólico que se inspira nas nossas memórias, mas iluminado pela nossa visão contemporânea do teatro e do mundo.
Em cabaret molotov, deambulam coristas apaixonadas, trapezistas, clowns absurdos, músicos de sete instrumentos, homens-coelho, homens-bala, ursos ciclistas, caniches cantores, dançarinos e bailarinas que dançam ao som de valsas, tangos, polkas, tarantelas e velhas canções de Kurt Weil.
Terá o cabaret molotov existido, ou tudo não passará de um lugar inventado por Vladimir, o Russo, para cenário do seu amor à trapezista Matrioska?
Cabaret molotov é um espectáculo que resulta de um trabalho de experimentação em que tentamos levar o nosso modo de fazer teatro ao encontro de uma certa poética associada ao circo.
Também está presente nesta criação uma aproximação ao teatro musical com marionetas, que teve grande expressão na Europa nos meados do século passado.
É pois um cabaret melancólico que se inspira nas nossas memórias, mas iluminado pela nossa visão contemporânea do teatro e do mundo.
Em cabaret molotov, deambulam coristas apaixonadas, trapezistas, clowns absurdos, músicos de sete instrumentos, homens-coelho, homens-bala, ursos ciclistas, caniches cantores, dançarinos e bailarinas que dançam ao som de valsas, tangos, polkas, tarantelas e velhas canções de Kurt Weil.
Terá o cabaret molotov existido, ou tudo não passará de um lugar inventado por Vladimir, o Russo, para cenário do seu amor à trapezista Matrioska?
Ficha Artística:
encenação e coreografia | joão paulo seara cardoso
marionetas | erika takeda
figurinos | pedro ribeiro
coordenação coreográfica | isabel barros
música | gotan project, eric satie, kurt weil, robert miny, yann tirsen
texto da corista | pablo neruda
desenho de luz | antónio real e rui pedro rodrigues
produção | sofia carvalho
interpretação | edgard fernandes, sara henriques, sérgio rolo e shirley resende (instrumentista)
operação de luz e som | rui pedro rodrigues
confecção de figurinos | cláudia ribeiro (coordenação técnica), celeste marinho (mestra-costureira), la salete oliveira, maria glória sousa costa, esperança sousa, ana maria fernandes, rosa pinto, alice assal (costureiras), catarina barros (aderecista), patrícia mota, joana caetano (assistentes)
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Teatro de Ferro > "Branca de Neve"
13.Out'2007 > 21h30 > auditório Moagem | Fundão
teatro de marionetas | 50' | maiores de 4 anos
Sobre "Branca de Neve":
Espectáculo de marionetas, a partir do conto homónimo recolhido pelos irmãos Grimm.
Em Branca de Neve explorámos em profundidade as situações que, mantendo a estrutura do conto, possam aproximar-se dos jovens espectadores através de uma utilização de dispositivos contemporâneos, do uso quotidiano.
A par dos elementos reconhecíveis, o conto é respeitado no que consideramos ser a sua essência, e consequentemente o seu maior ponto de interesse: a sua relação com o crescimento da criança, a forma como esta se relaciona com o mundo exterior e interior, o ultrapassar dos medos e o surgimento de ajuda nos momentos mais necessários.
É para nós (TdF) um desafio interessante, construir um objecto artístico a partir de uma história tão amplamente conhecida, sem cair em estereótipos que foram sendo impostos ao longo de décadas. Basta pensarmos que Branca de Neve e os Sete Anões, foi a primeira longa-metragem dos estúdios Disney e é esta a principal referência da generalidade do público.
A nossa intenção é recuperar os aspectos mais subterrâneos e libertadores contidos em “Branca de Neve”, actualizando-os, sem recorrer a subterfúgios de origem moral ou comercial. Um estudo cuidadoso mostra a permanência nesta história de certos elementos que têm sido pouco explorados e poderão permanecer motes inovadores.
Procuramos um espectáculo intimista e inesperado em que os espectadores, como quem ouve um conto, se sintam absorvidos pelas palavras e imagens, criando outras (as suas próprias?) imagens.
Branca de Neve, desenvolve-se num presente disfarçado de futuro. É a história antiga e nova de uma menina antiga e nova que enfrenta o perigo de crescer e o perigo de ficar para sempre pequenina. Ajudada por sete criaturas mais pequenas em tamanho do que ela mas bastante mais crescidas em juízo, Branca terá de dormir longos anos até poder voltar a viver os seus sonhos de menina. Sempre que uma menina anda perdida na floresta ou na selva das cidades, há que acreditar que, mais arte ou mais cedo, ela se vai encontrar.
Teatro de Ferro
Em Branca de Neve explorámos em profundidade as situações que, mantendo a estrutura do conto, possam aproximar-se dos jovens espectadores através de uma utilização de dispositivos contemporâneos, do uso quotidiano.
A par dos elementos reconhecíveis, o conto é respeitado no que consideramos ser a sua essência, e consequentemente o seu maior ponto de interesse: a sua relação com o crescimento da criança, a forma como esta se relaciona com o mundo exterior e interior, o ultrapassar dos medos e o surgimento de ajuda nos momentos mais necessários.
É para nós (TdF) um desafio interessante, construir um objecto artístico a partir de uma história tão amplamente conhecida, sem cair em estereótipos que foram sendo impostos ao longo de décadas. Basta pensarmos que Branca de Neve e os Sete Anões, foi a primeira longa-metragem dos estúdios Disney e é esta a principal referência da generalidade do público.
A nossa intenção é recuperar os aspectos mais subterrâneos e libertadores contidos em “Branca de Neve”, actualizando-os, sem recorrer a subterfúgios de origem moral ou comercial. Um estudo cuidadoso mostra a permanência nesta história de certos elementos que têm sido pouco explorados e poderão permanecer motes inovadores.
Procuramos um espectáculo intimista e inesperado em que os espectadores, como quem ouve um conto, se sintam absorvidos pelas palavras e imagens, criando outras (as suas próprias?) imagens.
Branca de Neve, desenvolve-se num presente disfarçado de futuro. É a história antiga e nova de uma menina antiga e nova que enfrenta o perigo de crescer e o perigo de ficar para sempre pequenina. Ajudada por sete criaturas mais pequenas em tamanho do que ela mas bastante mais crescidas em juízo, Branca terá de dormir longos anos até poder voltar a viver os seus sonhos de menina. Sempre que uma menina anda perdida na floresta ou na selva das cidades, há que acreditar que, mais arte ou mais cedo, ela se vai encontrar.
Teatro de Ferro
Ficha Artística:
texto | regina guimarães
encenação | igor grandra
música | fernando rodrigues
marionetas | maria jorge vilaverde
cenografia | igor gandra e frederico godinho
figurinos | bianca bast
interpretação | carla veloso, igor gandra, frederico godinho, virgínia moreira
desenho de luz | rui maia
oficina de construção | júlio alves (marionetas), frederico godinho, virgínia moreira
assistente de figurinos | anne-kristin antrack
agradecimentos | ricardo graça, inês albuquerque, filipe garcia e tiago afonso
co-produção | teatro de ferro/serviço educativo do teatro do campo alegre/fimfa lx
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Cuqui Jerez > "A Space Odyssey [2001]"
18.Out'2007 > 21h30 > pequeno auditório Teatro Municipal da Guarda | Guarda
performance | 45' | todos os públicos
Sobre "A Space Odyssey [2001]":
A space odyssey (2001) surge do meu interesse pelas referências e modelos visuais que armazenamos para o reconhecimento de novas imagens. Baseia-se na reestruturação de referências através da desestruturação das já existentes concretamente a nível espacial, temporal e de contexto. Espaços construídos em espaços reais onde as leis espaciais e os marcos de referência e contexto estão de alguma maneira invertidos, manipulados ou distorcidos através da própria natureza do espaço. É uma busca de um estado de perturbação através da percepção e do tempo. A distorção da ordem da realidade através da própria realidade. O reconhecimento através da memória. Estou à procura de um tempo de perturbação, confusão, lentidão e rapidez, dificuldade e prazer, perdida e achada, um estado muito activo da mente onde as únicas coisas que tentamos encontrar são onde, o quê, quem, como, quando. O momento exacto antes do reconhecimento, onde a realidade não está todavia no sítio adequado.
Cuqui Jerez
Cuqui Jerez
Ficha Artística:
interpretação | cuqui jerez
assistente artístico | juan domínguez
co-produzido por | mugatxoan, arteleku gipuzkoako foru aldundia; in situ productions
apoios | tanzWerkstatt-berlín; podewil-berlín; senat fur wissenschaft, forschung und kultur-berlín
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María Jerez > "El Caso del Espectador"
20.Out'2007 > 21h30 > auditório Moagem | Fundão
> performance | 45' | todos os públicos
Sobre "El Caso del Espectador":
Com este trabalho pretendo analisar o ponto de vista do espectador e o poder que a representação, a ficção e o virtuosismo têm sobre os nossos mecanismos de percepção.
Graças à dissociação do meu corpo posso apresentar acções e imagens duplas, que me permitem propor, em directo, dois tempos narrativos simultâneos: o cénico e o cinematográfico.
Estes dois tempos narrativos vão-se entrelaçando cada vez mais, como acontece com as bonecas russas. Fragmentação do corpo, multiplicidade de personagens e duplas acções.
O dispositivo criado é um buraco negro, um nó cego, um tempo morto que me permite jogar com o que o espectador vê e não vê.
María Jerez
Graças à dissociação do meu corpo posso apresentar acções e imagens duplas, que me permitem propor, em directo, dois tempos narrativos simultâneos: o cénico e o cinematográfico.
Estes dois tempos narrativos vão-se entrelaçando cada vez mais, como acontece com as bonecas russas. Fragmentação do corpo, multiplicidade de personagens e duplas acções.
O dispositivo criado é um buraco negro, um nó cego, um tempo morto que me permite jogar com o que o espectador vê e não vê.
María Jerez
Ficha Artística:
realização e interpretação | maría jerez
assistente técnico | gonzalo montón
figurinos | hannah sjödin
co-produção | mugatxoan 2004-arteleku gipuzkoako forum aldundia, fundação de serralves
colaboração | aula de danza de la universidad de alcalá de henares
http://www.quartaparede.com/
http://www.quarta-parede.blogspot.com/
Toda a Informação do Festival Y#05 AQUI/PDF
http://www.quarta-parede.blogspot.com/
Toda a Informação do Festival Y#05 AQUI/PDF
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