Descoberta quinta do tempo de Cristo As escavações estão paradas | ||
Em 1996 foram descobertas peças de interesse arqueológico, dispersas por uma grande área, em Terlamonte, uma anexa da freguesia de Teixoso, concelho da Covilhã. Segundo Jorge Pombo, então presidente da câmara, o processo foi logo encaminhado para o IPPAR de Coimbra, já que a autarquia não tinha técnicos nesta área. Entre 2000 e 2003, uma equipa de arqueologia da Universidade de Coimbra (UC), coordenada por Pedro Carvalho, realizou uma prospecção arqueológica e geofísica, e efectuou análises geoarqueológicas (com a recolha de carvões e pólens, com o intuito de tentar caracterizar a cobertura vegetal da região há 2.000 anos atrás). | ||
Ruinas romanas abandonadas na Covilhã IPPAR diz que não tem dinheiro para escavações e preservação | ||
Na Covilhã, um núcleo romano de meados do século I d.C. permanece abandonado, sem qualquer sinalização e a aguardar desde 1997, a devida classificação por parte do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico). Pelo seu interesse arqueológico obrigou então à onerosa alteração do traçado do IP-2, a actual auto-estrada (A-23). Agora é a Câmara Municipal da Covilhã a anunciar a construção de um aeroporto para aquela área, pelo que se teme que a movimentação de terras e máquinas possam fazer perigar as ruínas do local. O director do IPPAR de Castelo Branco desconhece o projecto da autarquia, mas garante que a “área está protegida” e que “ali ninguém mexe”, garante José Afonso. Mas enquanto isso, Pedro Fazendeiro, morador no local e um dos primeiros alertar para os muitos vestígios existentes na zona, garante que estão a “desaparecer pedras com inscrições e outras peças de valor, umas levadas por ‘pilha-galinhas’ outras compradas por cinco tostões” aos homens do campo. |
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