“É uma guerra que tem de ser ganha”, diz José Veloso, 59 anos, dirigente do Clube de Ar Livre de Lisboa (CALL). A “guerra” a que se refere tem, de um lado, a sociedade civil e, do outro, a Serra da Estrela. Em causa está a reflorestação da bacia do Rio Zêzere, que pretende estabilizar os solos e colmatar os efeitos dos incêndios em áreas situadas entre os mil e 400 e os mil 600 metros de altitude.
Acompanhado por Matos Coelho e Pombo Duarte, também dirigentes do CALL, José Veloso integra um grupo de uma centena de homens e mulheres, sapadores florestais, que através da Federação Portuguesa de Produtores Florestais (FPPF) dedicam a manhã de segunda-feira a plantar mil 750 árvores. Abrigados da chuva no coreto em frente à Igreja de S. Pedro, em Manteigas, mais de uma centena de homens e mulheres sobem para os veículos todo o terreno em direcção ao Vale Glaciar de Manteigas. É esse o destino uma vez que a neve, que caiu na última madrugada, não permite alcançar o Vale da Candeeira onde deveriam ser plantados mil carvalhos jovens, 500 vidoeiros (bétula celtibérica) e 250 tramazeiras (sorbus aucupária).
Diário XXI
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