presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, apelou «aos empresários do Continente que não estejam satisfeitos com aquilo que lá se passa para transferirem o seu domícilio fiscal para a Região Autónoma da Madeira». É que «aqui nem sequer há bufos», afirmou.
Em declarações proferidas durante a inauguração das piscinas da Escola Básica de Santa Cruz e publicadas na edição desta quinta-feira do Diário de Notícias, Alberto João Jardim promete aos empresários sigilo fiscal, já que, na Madeira, ninguém corre o risco de ver o nome incluído em listas publicadas na comunicação social «como querem os socialistas». É o «voltar ao gonçalvismo», comentou.
No entender do líder do PSD/Madeira, «a Madeira reúne todas as condições para que as empresas que o desejem transfiram para a Madeira o seu domicílio fiscal», uma vez que a região pratica uma tabela de impostos «no limite mínimo que a lei portuguesa, ainda, nos permite», mas que «já é alguma diferença» quando comparada com os valores em vigor no restante território nacional (excepção para os Açores).
O DN recorda que, em termos de IRC, a Madeira cobra 22,5% enquanto no Continente atinge os 25%. O IVA varia entre os 15%, 8% e 4% na região contra 21%, 12% e 5% aplicados de norte a sul do País. No IRS a diferença representa menos 6 pontos percentuais no escalão máximo.
É isto, sublinha o jornal, que Jardim tenta «vender», uma forma de dar a volta ao «garrote económico que está a ser feito à Madeira» pelos «socialistas em Lisboa a pedido dos socialistas locais»: «Essa gente... tem a lata de, por um lado, nos sufocar e, por outro, nos dizer que não deveríamos fazer as coisas. É preciso ser-se muito canalha para ter atitudes desse género», referiu Jardim.
O DN diz ainda saber que o receio de Jardim tem a ver com a «nova» Lei das Finanças Regionais, mais restritiva e exigente com os governos regionais relativamente à dívida pública contraída, ficando o Estado sem qualquer obrigação de assumir o pagamento desse défice, a exemplo do que aconteceu no passado com António Guterres.
Diário Digital
Em declarações proferidas durante a inauguração das piscinas da Escola Básica de Santa Cruz e publicadas na edição desta quinta-feira do Diário de Notícias, Alberto João Jardim promete aos empresários sigilo fiscal, já que, na Madeira, ninguém corre o risco de ver o nome incluído em listas publicadas na comunicação social «como querem os socialistas». É o «voltar ao gonçalvismo», comentou.
No entender do líder do PSD/Madeira, «a Madeira reúne todas as condições para que as empresas que o desejem transfiram para a Madeira o seu domicílio fiscal», uma vez que a região pratica uma tabela de impostos «no limite mínimo que a lei portuguesa, ainda, nos permite», mas que «já é alguma diferença» quando comparada com os valores em vigor no restante território nacional (excepção para os Açores).
O DN recorda que, em termos de IRC, a Madeira cobra 22,5% enquanto no Continente atinge os 25%. O IVA varia entre os 15%, 8% e 4% na região contra 21%, 12% e 5% aplicados de norte a sul do País. No IRS a diferença representa menos 6 pontos percentuais no escalão máximo.
É isto, sublinha o jornal, que Jardim tenta «vender», uma forma de dar a volta ao «garrote económico que está a ser feito à Madeira» pelos «socialistas em Lisboa a pedido dos socialistas locais»: «Essa gente... tem a lata de, por um lado, nos sufocar e, por outro, nos dizer que não deveríamos fazer as coisas. É preciso ser-se muito canalha para ter atitudes desse género», referiu Jardim.
O DN diz ainda saber que o receio de Jardim tem a ver com a «nova» Lei das Finanças Regionais, mais restritiva e exigente com os governos regionais relativamente à dívida pública contraída, ficando o Estado sem qualquer obrigação de assumir o pagamento desse défice, a exemplo do que aconteceu no passado com António Guterres.
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