Relatório provisório da Direcção-Geral dos Recursos Florestais
O último relatório provisório da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), divulgado na última sexta-feira, indica que, entre 1 de Janeiro e 15 de Agosto deste ano, arderam na Beira Interior dois mil 256 hectares de área, na sequência de mil e quatro ocorrências registadas nos distritos da Guarda e Castelo Branco.O distrito da Guarda foi o mais atingido neste período com mil 390 hectares ardidos (397 em povoamentos e 993 em matos). Do total de ocorrência registadas (582), apenas 130 foram considerados incêndios florestais, sendo os restantes (452) classificados de fogachos, pois foi consumida uma área inferior a um hectare. No que respeita ao distrito de Castelo Branco, arderam 368 hectares no distrito (300 em povoamentos e 68 em matos), como consequência das 422 ocorrências registadas. Destas, 68 foram consideradas incêndios florestais, ou seja, as restantes 354 foram fogachos.“Os elementos apurados até 15 de Agosto apontam, claramente, para um número de ocorrências superior ao valor médio apurado para o período 2001-2005, que resulta de um acréscimo significativo do número de ocorrências na primeira quinzena de Agosto, embora assinalavelmente menor ao ocorrido no período homólogo de 2005”, refere uma nota da DGRF.
Panorama Nacional
Registaram-se, a nível nacional, 19 mil 195 ocorrências (distribuídas por 2 mil 402 incêndios florestais e 16 mil 793 fogachos), que foram responsáveis por 33.164 hectares de área ardida.O maior número de fogos aconteceu no distrito do Porto (4 mil 354), seguindo-se Braga (2 mil 637) e Aveiro (mil 856), que perfazem 46 por cento do total de ocorrências. No entanto, é no distrito de Braga que se verifica a maior área ardida (6 mil 940 hectares), seguido por Viseu (5 mil 146 hectares) e Porto (5 mil 024 hectares).Este ano, já se registaram 55 grandes incêndios, com uma área superior a cem hectares e onde a superfície ardida soma 18 mil 464 hectares.
in Diário XXI
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