Fernando e Rui Sena, dois irmãos ligados às artes teatrais com raízes na Covilhã, são os próximos convidados do Troca de Palavras, que vai ter lugar no dia 29, Quinta-Feira, pelas 21:30 horas.
Nascidos a 13 de Novembro de 1952, estes gémeos covilhanenses seguiram ambos o caminho do teatro.
Fernando, encenador, programador, actor, teve formação com Joaquim Benite, Seme Lufti e José Martins. Foi fundador do Grupo de Intervenção Cultural da Covilhã (1974) e do Teatro das Beiras (1994). Participou como actor em peças de teatro de Gil Salgueiro Nave, José Martins, Fernando Paulouro e Mário Barradas. No cinema, marcou presença em filmes de Margarida Gil e José Álvaro Morais, e na televisão entrou na "Febre do Ouro Negro", realizado por Wilson Sólon. Fez desenhos de luz para espectáculos encenados por Mário Barradas, José Carretas, Rui Sena, entre outros.
Rui, encenador, actor, monitor, director artístico, licenciou-se em Estudos Teatrais pela Universidade de Évora. Fez parte do Conselho de Administração da Íris - Associação Sul Europeia para a Criação Contemporânea, da qual a Quarta Parede foi membro fundador. Encenou peças de autores como Edward Albee, Bertolt Brecht, Raul Brandão e Augusto Sobral, entre outros. Participou como actor em peças de Tanked Dorst, Gil Vicente e Ruzante. Foi espectador e monitorizou diversos workshops ligados ao teatro. Foi director artístico do Teatro das Beiras, do Festival de Teatro da Covilhã e dos Encontros de Dança da Covilhã (2000). É um dos membros fundadores da Quarta Parede - Associação de Artes Performativas da Covilhã, da qual é director artístico, bem como do Festival Y.
Fotos:: “Falatório de Ruzante de volta da guerra” de Angelo Beolco, dito o Ruzante _data de estreia .: 21 de Março de 1981_10ª Produção do GICC, estreada na Covilhã
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O TEATRO DAS BEIRAS foi fundado em 7 de Novembro de 1974 com o objectivo de produzir espectáculos teatrais com regularidade. A partir desta data o Teatro das Beiras produziu mais de sessenta espectáculos de autores tão importantes como Gil Vicente, Goldoni, Brecht, Aristofanes, José Triana, Molière, Pirandelo, etc. Com estes espectáculos o Teatro das Beiras realizou cerca de 2.000 representações para mais de 200.000 espectadores, tendo participado em festivais de teatro por todo o país.
Em 1994 ao atingir os 20 anos de actividade ininterrupta, o Teatro das Beiras caminhou para uma nova etapa: a profissionalização da companhia de teatro, que veio a acontecer em Novembro desse ano.
Em Janeiro de 1998 é atribuído à Companhia o Diploma Utilidade Pública. Todos estes anos de actividade profissional desta companhia, provaram a eficácia e consistência pela quantidade e qualidade do teatro produzido e da sua relação com o público, a inevitabilidade da importância deste projecto. Os dados estatísticos embora francamente positivos em número de montagens, de espectáculos apresentados e do aumento muito significativo de públicos de todas as idades, não analisam aquilo que o Teatro das Beiras supõe poder contribuir no sentido formativo dos públicos que conseguiu sensibilizar, sem paternalismo, proporcionando a educação do gosto, a reflexão do mundo e do homem, no fundo aquilo que o teatro como espaço de reflexão sobre a condição e natureza do homem pode proporcionar.
O trabalho regular e sistemático com o público da região cumpre uma missão de serviço público na democratização do acesso aos bens culturais, no qual nos orgulhamos de participar, mantendo um projecto de criação artística activo e preocupado numa cidade do interior. O número de espectáculos apresentados no espaço nacional, a convite de várias Instituições de promoção e divulgação cultural, atestam o facto desta companhia, comparticipar activamente no crescimento qualitativo verificado na produção artística nacional. O Teatro das Beiras é sem complexos um projecto de descentralização para a região da Beira Interior que assiduamente mostra o seu trabalho por todo o país.
Em 1994 ao atingir os 20 anos de actividade ininterrupta, o Teatro das Beiras caminhou para uma nova etapa: a profissionalização da companhia de teatro, que veio a acontecer em Novembro desse ano.
Em Janeiro de 1998 é atribuído à Companhia o Diploma Utilidade Pública. Todos estes anos de actividade profissional desta companhia, provaram a eficácia e consistência pela quantidade e qualidade do teatro produzido e da sua relação com o público, a inevitabilidade da importância deste projecto. Os dados estatísticos embora francamente positivos em número de montagens, de espectáculos apresentados e do aumento muito significativo de públicos de todas as idades, não analisam aquilo que o Teatro das Beiras supõe poder contribuir no sentido formativo dos públicos que conseguiu sensibilizar, sem paternalismo, proporcionando a educação do gosto, a reflexão do mundo e do homem, no fundo aquilo que o teatro como espaço de reflexão sobre a condição e natureza do homem pode proporcionar.
Foto :: “A Farsa de Mestre Pathelin” de Autor anónimo do séc.XVI
data de estreia .: 25 de Abril de 1975_1ª Produção do GICC, estreada na Covilhã
data de estreia .: 25 de Abril de 1975_1ª Produção do GICC, estreada na Covilhã
O trabalho regular e sistemático com o público da região cumpre uma missão de serviço público na democratização do acesso aos bens culturais, no qual nos orgulhamos de participar, mantendo um projecto de criação artística activo e preocupado numa cidade do interior. O número de espectáculos apresentados no espaço nacional, a convite de várias Instituições de promoção e divulgação cultural, atestam o facto desta companhia, comparticipar activamente no crescimento qualitativo verificado na produção artística nacional. O Teatro das Beiras é sem complexos um projecto de descentralização para a região da Beira Interior que assiduamente mostra o seu trabalho por todo o país.
Foto :: “O Farruncha” de Jaime Gralheiro
data de estreia .: 19 de Março de 1977_5ª Produção do GICC, estreada na Covilhã
data de estreia .: 19 de Março de 1977_5ª Produção do GICC, estreada na Covilhã
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