Tribunal da Covilhã absolve
ex-dirigentes da Mutualista
Juiz considerou não haver apropriação de fundos
ex-dirigentes da Mutualista
Juiz considerou não haver apropriação de fundos
O Tribunal da Covilhã absolveu na última quarta-feira, dia 14, dois antigos dirigentes da Associação de Socorros Mútuos Mutualista Covilhanense, acusados pelo Ministério Público de peculato e falsificação de documentos. Carlos Mineiro e João Evangelista eram acusados de apropriação indevida de verbas pertencentes à instituição, no valor total de 27 mil euros.
O processo foi desencadeado na sequência de uma inspecção da Segurança Social, depois das obras no Centro Comunitário. O juiz que absolveu Carlos Mineiro e João Evangelista, respectivamente presidente e tesoureiro da direcção entre 1999 e 2001, considerou que o dinheiro passou pelas contas pessoais dos dirigentes, num período de dificuldades financeiras da instituição, mas regressou às contas da Associação. “Não havendo apropriação não há crime”, justificou o juiz.
Resultante de doações e devolução de IVA, o dinheiro entrou nas contas pessoais quando para obviar a despesas da Associação, numa altura em que a Mutualista Covilhanense registava atrasos no pagamento de empréstimos. Isto porque, todo o dinheiro que caía nas contas da entidade era absorvido pelas prestações e juros de mora em atraso.
Em curso desde 2001, o processo desencadeado pela Inspecção-Geral da Segurança Social, com intervenção da Polícia Judiciária e Ministério Público, deu origem a um inquérito com mais de 3.000 mil páginas que terminou ontem com a absolvição dos dois arguidos.
Carlos Mineiro e João Evangelista estavam acusados de, em conluio, se terem apropriado de quase 5.000 euros, equivalente a um terço da doação de uma utente à instituição.
João Evangelista era ainda acusado de ter depositado numa conta pessoal mais de 16 mil euros de uma doação, ao abrigo da Lei do Mecenato, da empresa Gonçalves e Gonçalves e mais de 6.000 euros resultante da devolução de IVA pago pela Mutualista Covilhanense.
Após conhecer a decisão do Tribunal da Covilhã, Carlos Mineiro considerou que a sentença é correcta. “Fez-se justiça”, disse o antigo presidente da direcção, visivelmente emocionado, não escondendo a revolta com dirigentes da associação, não identificados, que geraram as desconfianças levando o caso para o tribunal.
Kaminhos
Resultante de doações e devolução de IVA, o dinheiro entrou nas contas pessoais quando para obviar a despesas da Associação, numa altura em que a Mutualista Covilhanense registava atrasos no pagamento de empréstimos. Isto porque, todo o dinheiro que caía nas contas da entidade era absorvido pelas prestações e juros de mora em atraso.
Em curso desde 2001, o processo desencadeado pela Inspecção-Geral da Segurança Social, com intervenção da Polícia Judiciária e Ministério Público, deu origem a um inquérito com mais de 3.000 mil páginas que terminou ontem com a absolvição dos dois arguidos.
Carlos Mineiro e João Evangelista estavam acusados de, em conluio, se terem apropriado de quase 5.000 euros, equivalente a um terço da doação de uma utente à instituição.
João Evangelista era ainda acusado de ter depositado numa conta pessoal mais de 16 mil euros de uma doação, ao abrigo da Lei do Mecenato, da empresa Gonçalves e Gonçalves e mais de 6.000 euros resultante da devolução de IVA pago pela Mutualista Covilhanense.
Após conhecer a decisão do Tribunal da Covilhã, Carlos Mineiro considerou que a sentença é correcta. “Fez-se justiça”, disse o antigo presidente da direcção, visivelmente emocionado, não escondendo a revolta com dirigentes da associação, não identificados, que geraram as desconfianças levando o caso para o tribunal.
Kaminhos
1 comentário:
arranjem me la um part time.. que andar a estudar 5 anos para ir ganhar 1000€ a trabalhar 10h/dia não me dá mto jeito..
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