quarta-feira, janeiro 28, 2009

Investigador da UBI lidera PLUX

Um antigo aluno da Universidade da Beira Interior lidera agora uma das filiais da PLUX. A empresa da área das novas tecnologias pretende desenvolver dispositivos biométricos.


> Rita Brito

Em Agosto de 2008, Nuno Garcia foi convidado a ingressar na PLUX, uma empresa direccionada para a engenharia de bio-sensores. Esta empresa portuguesa, criada por um conjunto de engenheiros, foi fundada em 2007, e tem duas filiais no nosso País: uma em Lisboa e outra na Covilhã. As instalações na cidade covilhanense estão situadas no Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, SA (Parkurbis).

Embora seja uma instituição recente, já começa a alcançar grandes desenvolvimentos, quer a nível nacional quer a nível internacional. No entanto, esta tecnologia só é possível graças ao “bioPLUXmini”, um dispositivo biométrico, que possibilita a medição de bio-sinais enviados pelo nosso corpo. E como é que um simples aparelho consegue fazer essa medição? É muito fácil. Com uma simples batida cardíaca ou com o suor, o “bioPLUXmini” consegue dizer qual é o estado cognitivo e afectivo pelo qual determinado indivíduo está a passar. Numa linguagem simples, pode dizer-se que o PLUX funciona através de sensores que servem para medir sinais fisiológicos. A partir daí, esses dispositivos são aplicados nas mais diversas áreas: no desporto, na saúde e na investigação.

Já são muitas as instituições que estão a usufruir desta nova tecnologia. Foi e está a ser usado pelo Centro de Alto Rendimento do Instituto de Desporto em Portugal, pelo Centro Médico de Reabilitação de Alcoitão, pelo Centro de Estágios da Academia do Sporting, entre outros.
Para além desses grupos institucionais, este dispositivo já foi utilizado na Grécia com vista a solucionar questões relacionadas com a linguagem gestual automática. No Reino Unido a utilização do “bioPLUXmini” também se fez sentir, mas aqui para fazer avaliações da doença de Parkinson.

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