O presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, classificou como 'reaccionária', a posição da Quercus que exigiu na segunda-feira a salvaguarda de mais de 3.000 sobreiros junto a uma zona industrial do concelho. A associação ambientalista pediu uma avaliação de impacto ambiental para a expansão da Zona Industrial do Tortosendo (terceira fase) em 83 hectares, 'em que cerca de dez são ocupados com mais de 3.000 sobreiros, que têm de ser salvaguardados',
Ao pedido, Carlos Pinto respondeu que 'a Quercus é um negócio e tem pouca credibilidade na Câmara da Covilhã', 'É uma posição reaccionária que caracteriza essa organização', considerando que está 'contra o progresso e desenvolvimento da cidade', Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de serem abatidos sobreiros naquela zona, o autarca referiu que 'tudo será feito de acordo com a lei',
CUMPRIR A LEI
'Vamos chegar ao final deste processo cumprindo a lei e construindo a zona industrial na área prevista para a terceira fase. Só gente ignorante é que pensa que se podem construir diferentes fases em diferentes sítios, em relação aos quais nem dão alternativas', sublinhou. Na segunda-feira foi publicada em Diário da República a suspensão do Plano Director Municipal (PDM) proposta pela Câmara e ratificada pelo Governo.
A suspensão foi justificada em Diário da República por 'investimentos estratégicos de elevada relevância para o concelho', com a classificação de Potencial Interesse Nacional (PIN) - mas não especificados. Sem detalhar de que investimentos se tratam, Carlos Pinto sublinhou que prevêem 'a criação de centenas de postos de trabalho', 'O que me preocupa mais é o financiamento das infra-estruturas, que pode ascender a seis milhões de euros', 'Essas entidades [Quercus] são irresponsáveis quando tentam colocar-se em posição de sobranceria, como se os organismos não soubessem o que é melhor para o concelho', concluiu.
MINISTRO APONTA 'MALHA APERTADA '
Na terça-feira, na Covilhã, o ministro do Ambiente, Nunes Corria, referiu que 'o derrube de sobreiros precisa de uma declaração de utilidade pública, não na fase de suspensão do PDM, mas quando houver acções concretas. Portanto, a seu tempo o assunto será acautelado', 'A suspensão do PDM não permite o abate de sobreiros. Mal de nós se assim fosse. O sobreiro está muito protegido em Portugal e tem uma malha de protecção muito apertada', sublinhou.
'Nem que seja um PIN, que é uma pequena parte desses oitenta hectares na área das energias renováveis. Tem que passar por todo o licenciamento e estudos de impacto ambiental obrigatórios', concluiu Nunes Correia.
Ao pedido, Carlos Pinto respondeu que 'a Quercus é um negócio e tem pouca credibilidade na Câmara da Covilhã', 'É uma posição reaccionária que caracteriza essa organização', considerando que está 'contra o progresso e desenvolvimento da cidade', Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de serem abatidos sobreiros naquela zona, o autarca referiu que 'tudo será feito de acordo com a lei',
CUMPRIR A LEI
'Vamos chegar ao final deste processo cumprindo a lei e construindo a zona industrial na área prevista para a terceira fase. Só gente ignorante é que pensa que se podem construir diferentes fases em diferentes sítios, em relação aos quais nem dão alternativas', sublinhou. Na segunda-feira foi publicada em Diário da República a suspensão do Plano Director Municipal (PDM) proposta pela Câmara e ratificada pelo Governo.
A suspensão foi justificada em Diário da República por 'investimentos estratégicos de elevada relevância para o concelho', com a classificação de Potencial Interesse Nacional (PIN) - mas não especificados. Sem detalhar de que investimentos se tratam, Carlos Pinto sublinhou que prevêem 'a criação de centenas de postos de trabalho', 'O que me preocupa mais é o financiamento das infra-estruturas, que pode ascender a seis milhões de euros', 'Essas entidades [Quercus] são irresponsáveis quando tentam colocar-se em posição de sobranceria, como se os organismos não soubessem o que é melhor para o concelho', concluiu.
MINISTRO APONTA 'MALHA APERTADA '
Na terça-feira, na Covilhã, o ministro do Ambiente, Nunes Corria, referiu que 'o derrube de sobreiros precisa de uma declaração de utilidade pública, não na fase de suspensão do PDM, mas quando houver acções concretas. Portanto, a seu tempo o assunto será acautelado', 'A suspensão do PDM não permite o abate de sobreiros. Mal de nós se assim fosse. O sobreiro está muito protegido em Portugal e tem uma malha de protecção muito apertada', sublinhou.
'Nem que seja um PIN, que é uma pequena parte desses oitenta hectares na área das energias renováveis. Tem que passar por todo o licenciamento e estudos de impacto ambiental obrigatórios', concluiu Nunes Correia.
Diário XXI
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