O presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto (PSD), lamenta que a criação de uma zona de jogo no concelho continue sem autorização do Governo, ao mesmo tempo que abrem outros, como o de Chaves, no último sábado. “O nosso processo continua no gabinete do primeiro-ministro", sem resposta, lamenta. Desde há quatro anos que o autarca defende a abertura de um casino como "atracção e fonte de receitas" para investimentos, por exemplo, na área turística ou actividades sociais.
Carlos Pinto diz que existem "dois países dentro do mesmo País. Mas o Governo não pode dedicar-se só a Tróia, Algarve ou outras zonas. Tem que perceber que há municípios desta região do interior com o trabalho de casa feito". "Infelizmente, há um centralismo ao nível das receitas do jogo", conclui, garantindo que não vai “deixar cair o assunto, embora nos custe suportar o silêncio de indiferença em relação aos problemas do Interior", acrescenta.
Carlos Pinto diz que existem "dois países dentro do mesmo País. Mas o Governo não pode dedicar-se só a Tróia, Algarve ou outras zonas. Tem que perceber que há municípios desta região do interior com o trabalho de casa feito". "Infelizmente, há um centralismo ao nível das receitas do jogo", conclui, garantindo que não vai “deixar cair o assunto, embora nos custe suportar o silêncio de indiferença em relação aos problemas do Interior", acrescenta.
GOVERNO CEDEU A INTERESSES
"Hoje está mais do que provado que o Governo cedeu aos interesses dos grupos que já estão no jogo, principalmente ao grupo do Estoril", refere Carlos Pinto. Apesar de não ser jogador, o autarca da Covilhã admite visitar o Casino de Chaves, "como curioso, se passar lá perto, para constatar o que devíamos ter e não temos", conclui.
O Casino de Chaves é um empreendimento do grupo Solverde, estima-se vá criar 220 postos de trabalho e representa um investimento global de 40 milhões de euros.
O Casino de Chaves é um empreendimento do grupo Solverde, estima-se vá criar 220 postos de trabalho e representa um investimento global de 40 milhões de euros.
Diário XXI
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