Ambientalistas garantem que a situação já foi denunciada
há cerca de um ano, mas continua por resolver.
A Plataforma pelo Desenvolvimento Sustentável na Serra da Estrela (PDSSE) denuncia a existência de esgotos a drenarem, a céu aberto, na zona da Torre, na Serra da Estrela.
há cerca de um ano, mas continua por resolver.
A Plataforma pelo Desenvolvimento Sustentável na Serra da Estrela (PDSSE) denuncia a existência de esgotos a drenarem, a céu aberto, na zona da Torre, na Serra da Estrela.
“A situação, já de si grave, assume maior acuidade por se constatar que a responsabilidade pelo financiamento e fiscalização das obras é da entidade Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE)”, referem os ambientalistas em comunicado enviado ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Referem ainda que esta situação já foi denunciada há cerca de um ano e que se mantém sem que tivesse sido resolvida.
“Depois das lamentáveis declarações do então director do PNSE sobre o acontecimento (em Novembro de 2006), podemos verificar que o problema se mantém e que nada foi feito, até ao momento, para a sua resolução”, afirmam, acrescentando que voltaram a contactar o PNSE sobre este assunto, o qual “confirmou a persistência do problema por razões de concepção (da ETAR, supomos) e de meteorologia”.
A PDSSE, que “não concorda com o modelo de desenvolvimento do turismo que tem vindo a ser prosseguido para a Serra da Estrela, vem, uma vez mais, condenar o desleixo por parte de entidades que deveriam ter como primado da função a qualidade ambiental, por deixar arrastar no tempo um problema que não deveria sequer ter surgido, pondo em causa a saúde pública e a qualidade ambiental de uma área, extremamente sensível, como a do ponto mais alto de Portugal”.
Fazem parte da PDSSE, a ASE - Associação Cultural Amigos da Serra da Estrela, a Associação de Desportos Aventura Desnível, a LPN- Liga para a Protecção da Natureza, a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, a SPEA- Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e o Movimento ECOPROJECTO.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Armando Carvalho, director do departamento de Áreas Protegidas do Centro e do Alto Alentejo, que coordena actualmente os destinos do Parque Natural da Serra da Estrela, Reserva Natural da Serra da Malcata, Parque Natural do Tejo Internacional, para além da Paisagem Protegida da Serra do Açor e o Parque Natural da Serra de São Mamede, diz que este é um “problema que tem a ver com a instalação de um cabo eléctrico para accionar a bomba que faz funcionar a ETAR”.
Revela que esse cabo ainda não está instalado “por uma questão de segurança, ou seja, está tudo estabelecido em caderno de encargos, o empreiteiro só não o colocou por questões de segurança que neste momento não estão salvaguardadas”.
Esta salvaguarda de segurança “foi se calhar um erro de projecto, que quando foi feito, não atendeu aos condicionalismos de natureza legal e que faz com que se ande há uns meses para resolver a situação”, frisa.
Armando Carvalho afirma ainda que devido à neve ou à circulação de pessoas e veículos, o cabo “tem de ser enterrado e tem de estar em segurança, não pondo em causa a natureza das instalações que ali existem”.
As instalações em causa são os túneis que existem na Torre e foram construídos pela Força Aérea, na década de 50, para passagem entre instalações sem que os militares tivessem que vir ao exterior quando existia muita neve.
Apesar do PNSE ter o uso do local, as Forças Armadas Portuguesas ainda são donas das instalações e para se fazer escavações na zona “é preciso obter autorizações de várias entidades, e os túneis existentes não podem ser destruídos”, sublinha Armanda Carvalho.
Diário da Beiras
http://estrelanoseumelhor.blogspot.com/
Referem ainda que esta situação já foi denunciada há cerca de um ano e que se mantém sem que tivesse sido resolvida.
“Depois das lamentáveis declarações do então director do PNSE sobre o acontecimento (em Novembro de 2006), podemos verificar que o problema se mantém e que nada foi feito, até ao momento, para a sua resolução”, afirmam, acrescentando que voltaram a contactar o PNSE sobre este assunto, o qual “confirmou a persistência do problema por razões de concepção (da ETAR, supomos) e de meteorologia”.
A PDSSE, que “não concorda com o modelo de desenvolvimento do turismo que tem vindo a ser prosseguido para a Serra da Estrela, vem, uma vez mais, condenar o desleixo por parte de entidades que deveriam ter como primado da função a qualidade ambiental, por deixar arrastar no tempo um problema que não deveria sequer ter surgido, pondo em causa a saúde pública e a qualidade ambiental de uma área, extremamente sensível, como a do ponto mais alto de Portugal”.
Fazem parte da PDSSE, a ASE - Associação Cultural Amigos da Serra da Estrela, a Associação de Desportos Aventura Desnível, a LPN- Liga para a Protecção da Natureza, a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, a SPEA- Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e o Movimento ECOPROJECTO.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Armando Carvalho, director do departamento de Áreas Protegidas do Centro e do Alto Alentejo, que coordena actualmente os destinos do Parque Natural da Serra da Estrela, Reserva Natural da Serra da Malcata, Parque Natural do Tejo Internacional, para além da Paisagem Protegida da Serra do Açor e o Parque Natural da Serra de São Mamede, diz que este é um “problema que tem a ver com a instalação de um cabo eléctrico para accionar a bomba que faz funcionar a ETAR”.
Revela que esse cabo ainda não está instalado “por uma questão de segurança, ou seja, está tudo estabelecido em caderno de encargos, o empreiteiro só não o colocou por questões de segurança que neste momento não estão salvaguardadas”.
Esta salvaguarda de segurança “foi se calhar um erro de projecto, que quando foi feito, não atendeu aos condicionalismos de natureza legal e que faz com que se ande há uns meses para resolver a situação”, frisa.
Armando Carvalho afirma ainda que devido à neve ou à circulação de pessoas e veículos, o cabo “tem de ser enterrado e tem de estar em segurança, não pondo em causa a natureza das instalações que ali existem”.
As instalações em causa são os túneis que existem na Torre e foram construídos pela Força Aérea, na década de 50, para passagem entre instalações sem que os militares tivessem que vir ao exterior quando existia muita neve.
Apesar do PNSE ter o uso do local, as Forças Armadas Portuguesas ainda são donas das instalações e para se fazer escavações na zona “é preciso obter autorizações de várias entidades, e os túneis existentes não podem ser destruídos”, sublinha Armanda Carvalho.
Diário da Beiras
http://estrelanoseumelhor.blogspot.com/
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