A Universidade da Beira Interior (UBI) poderá entrar em ruptura financeira no próximo ano, caso o Orçamento de Estado (OE) para 2008 não seja aumentado.
Este ano, a situação está controlada mas, com o pagamento dos salários e aos fornecedores, a instituição covilhanense ficará «com as contas a zero no final deste ano», disse o reitor Santos Silva.
«Todas as universidades portuguesas enfrentam um período difícil em termos de financiamento. Se este ano ainda há uma minoria que consegue cumprir com os seus compromissos salariais e a fornecedores, em 2008 as dificuldades vão agravar-se e estender-se a todas as universidades se se mantiver este Orçamento de Estado», disse Santos Silva.
O reitor da UBI não tem dúvidas que as universidades vão passar tempos agonizantes e que vão entrar «em ruptura» financeira se não houver alterações ao Orçamento de 977 milhões de euros consignados às universidades.
«É um orçamento pequeno para as necessidades», reclama Santos Silva, recordando que para além do pagamento dos salários a docentes e funcionários e do normal funcionamento da instituição, as universidades têm visto a braços nos últimos anos com cortes sucessivos no financiamento público.
A isto, acrescem ainda novos encargos financeiros que são exigidos às universidades, nomeadamente os aumentos salariais dos docentes e a obrigação das instituições descontarem 7,5 por cento para a Caixa Geral de Aposentações, que foi imposto no ano passado pelo Governo.
Santos Silva não discorda dessas obrigações mas para isso «há que garantir um Orçamento que viabilize as instituições de ensino superior», e que não hajam decréscimos todos os anos no Orçamento destinado às universidades.
Este ano, a situação está controlada mas, com o pagamento dos salários e aos fornecedores, a instituição covilhanense ficará «com as contas a zero no final deste ano», disse o reitor Santos Silva.
«Todas as universidades portuguesas enfrentam um período difícil em termos de financiamento. Se este ano ainda há uma minoria que consegue cumprir com os seus compromissos salariais e a fornecedores, em 2008 as dificuldades vão agravar-se e estender-se a todas as universidades se se mantiver este Orçamento de Estado», disse Santos Silva.
O reitor da UBI não tem dúvidas que as universidades vão passar tempos agonizantes e que vão entrar «em ruptura» financeira se não houver alterações ao Orçamento de 977 milhões de euros consignados às universidades.
«É um orçamento pequeno para as necessidades», reclama Santos Silva, recordando que para além do pagamento dos salários a docentes e funcionários e do normal funcionamento da instituição, as universidades têm visto a braços nos últimos anos com cortes sucessivos no financiamento público.
A isto, acrescem ainda novos encargos financeiros que são exigidos às universidades, nomeadamente os aumentos salariais dos docentes e a obrigação das instituições descontarem 7,5 por cento para a Caixa Geral de Aposentações, que foi imposto no ano passado pelo Governo.
Santos Silva não discorda dessas obrigações mas para isso «há que garantir um Orçamento que viabilize as instituições de ensino superior», e que não hajam decréscimos todos os anos no Orçamento destinado às universidades.
Kaminhos
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