É de “contenção” o Plano e Orçamento da Câmara da Covilhã para o próximo ano, reconheceu, ontem, Carlos Pinto em declarações à “Rádio Cova da Beira”, após a reunião extraordinária onde os documentos foram aprovados por maioria com os votos contra dos dois vereadores do PS. O presidente da Câmara da Covilhã responsabilizou o Governo pela redução do orçamento para 84 milhões de euros, em relação ao ano passado.
“É de contenção tendo em conta o corte de verbas que o Governo tem vindo a fazer às Câmaras e, por outro lado, é de contenção porque ainda não temos conhecimento do que vai significar o Quadro de Referência Estratégico Nacional para as autarquias”, disse Carlos Pinto à “RCB”, sublinhando, porém, que os documentos reflectem a continuação de obras já lançadas e, também, projectos novos. “Trata-se de continuar as que estão lançadas e prever o lançamento de algumas obras novas, como as piscinas da Covilhã, infra-estruturas do Parque Industrial do Tortosendo e outras”, acrescentou Carlos Pinto. Entre os novos investimentos está, por exemplo, a transformação do Teatro Cine em Teatro Municipal da Covilhã, cujo valor contemplado para a empreitada é superior a três milhões e meio de euros.
“É um orçamento de estabilidade e veremos como o ano de 2008 se apresenta designadamente no que diz respeito às candidaturas que venham a ser possíveis em relação aos fundos comunitários. A evolução dar-se-á em função das eventuais notícias que as câmaras tenham sobre o QREN”, acrescentou Carlos Pinto à estação de rádio fundanense.
PS EM OPOSIÇÃO
As Grandes Opções do Plano para 2008 da Câmara da Covilhã mereceram os votos contra dos vereadores Miguel Nascimento e Vítor Pereira, da bancada do PS, por considerarem que “o orçamento real” é de 30 milhões de euros e não de 84, como consta dos documentos. Na declaração de votos entregue após a votação, os socialistas afirmam que mais de 60 por cento da receita prevista se baseia na venda de imóveis.
“Constatamos que 62,2 por cento [53 milhões de euros] do total da receita se baseia na venda de bens de investimento”, sublinhando que se trata de uma expectativa “irreal” tendo em conta a conjuntura do mercado imobiliário. “A lista de património a alienar é pormenorizada quanto à identificação dos imóveis, mas não indica qualquer valor de mercado pelo que a estimativa de 53 milhões de euros não tem qualquer suporte real”, concluem.
Diário XXI
“É de contenção tendo em conta o corte de verbas que o Governo tem vindo a fazer às Câmaras e, por outro lado, é de contenção porque ainda não temos conhecimento do que vai significar o Quadro de Referência Estratégico Nacional para as autarquias”, disse Carlos Pinto à “RCB”, sublinhando, porém, que os documentos reflectem a continuação de obras já lançadas e, também, projectos novos. “Trata-se de continuar as que estão lançadas e prever o lançamento de algumas obras novas, como as piscinas da Covilhã, infra-estruturas do Parque Industrial do Tortosendo e outras”, acrescentou Carlos Pinto. Entre os novos investimentos está, por exemplo, a transformação do Teatro Cine em Teatro Municipal da Covilhã, cujo valor contemplado para a empreitada é superior a três milhões e meio de euros.
“É um orçamento de estabilidade e veremos como o ano de 2008 se apresenta designadamente no que diz respeito às candidaturas que venham a ser possíveis em relação aos fundos comunitários. A evolução dar-se-á em função das eventuais notícias que as câmaras tenham sobre o QREN”, acrescentou Carlos Pinto à estação de rádio fundanense.
PS EM OPOSIÇÃO
As Grandes Opções do Plano para 2008 da Câmara da Covilhã mereceram os votos contra dos vereadores Miguel Nascimento e Vítor Pereira, da bancada do PS, por considerarem que “o orçamento real” é de 30 milhões de euros e não de 84, como consta dos documentos. Na declaração de votos entregue após a votação, os socialistas afirmam que mais de 60 por cento da receita prevista se baseia na venda de imóveis.
“Constatamos que 62,2 por cento [53 milhões de euros] do total da receita se baseia na venda de bens de investimento”, sublinhando que se trata de uma expectativa “irreal” tendo em conta a conjuntura do mercado imobiliário. “A lista de património a alienar é pormenorizada quanto à identificação dos imóveis, mas não indica qualquer valor de mercado pelo que a estimativa de 53 milhões de euros não tem qualquer suporte real”, concluem.
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