Desde há muito que tenho andado para voltar à Máfia, que, confesso, nem todos os dias posso sequer consultar. Os já não tão recentes acontecimentos do sindicato dos professores fizeram-me na altura ter uma enorme vontade de escrever aqui um artigo mas acabei por não o fazer, não porque tivesse sentido algum tipo de receio – nós mafiosos não somos desses, não nos sentimos intimidados com facilidade, mas faltou-me o tempo e depois a actualidade já se tinha perdido. Pode ser que outro dia volte a abordar o assunto com alguma profundidade, sem medo ou intimidado. Passemos.
Hoje o assunto é outro, o fantástico e desapontante Hugo Chavez. Se fosse português seria do MRPP, entenda-se Menino Rabino de Pilinha Pequena. O episódio recente protaganizado no Chile é exemplificativo do que digo. Só um menino mimado tem o tipo de intervenções mal-educadas que o Sr. Chavez teve numa conferência com outros chefes de governo, ao melhor estilo dos piores debates em Portugal, onde se interrompe o adversário com o único propósito de evitar que ele realmente diga algo para o qual não se está preparado. Por exemplo ao estilo do OLHE QUE NÃO!, OLHE QUE NÃO. Quem ouvisse O Índio, reparem digo Índio e não Indígena, diria certamente, estar perante um verdadeiro Índio FAR-WEST style a degladiar-se com um Wayne ou um Eastwood. John e Clint respectivamente.
Um tipo que se prepara para alterar a constituição da forma como ele pretende fazer chama de fascista um ex-chefe de estado de um país que lhe dará algumas lições de democracia quando quiser. Bem sei que terei que voltar a este tema até porque só aqui neste parágrafo há a questão da monarquia que os partidários da versão portuguesa do Sr. Chavez tão rapidamente irão realçar.
Para já, porque o tempo é pouco fico-me só pelo comentário aos 500 anos de opressão d'O Índio. Belíssimo argumento, vindo de um tipo pouco habituado a ter quem lhe responda à letra e não se fique. Na sua (dele) democracia a sua interpelação ficaria certamente sem resposta, mas entre chefes de estado de países quase todos livres e democráticos (também poderemos falar das excepções se depois quiserem), a paciência acabou por se esgotar e Su Majestad perdeu a compostura, o que lhe foi visto pela primeira vez. É preciso ser parvo, irritante e despropositado, não é? Menino rabinos de pilinha pequena...
Saudações Mafiosas.
CIA.
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