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O argumento vai seguir o percurso feito pelo padre jesuíta para promover a religião cristã, com as filmagens a começarem na vila onde nasceu, Oleiros, no distrito de Castelo Branco, seguindo depois para a Índia, recordando a caminhada até ao Lago Mansovar, no Tibete.
«O documentário pretende relatar as dificuldades de António de Andrade na travessia dos Himalaias, a 5.604 metros de altitude. Lutou contra o frio, a neve, falta de alimentos e desconfiança dos locais. Uma viagem que ainda hoje é um risco», disse Jorge Fialho.
Segundo o realizador, a expedição enquadra-se no «pioneirismo português» dos Descobrimentos da época, «mas por terra, em vez de por mar».
Por outro lado, a partir das descrições nos diários de viagem de António de Andrade, geólogos vão relacionar a génese da maior cordilheira montanhosa do mundo com as paisagens características Oleiros.
Carlos Carvalho, geólogo e director técnico do Geopark Naturtejo, é um dos elementos que vai integrar a equipa responsável pelo documentário.
António de Andrade «foi o português que pela primeira vez descreveu para o Ocidente as paisagens do Tibete e sentiu a universalidade dos processos de construção de montanhas», afirmou o geólogo, acrescentando que «é por isso que esta história serve de ligação entre o único geoparque de Portugal e a China, onde existem 18», refere.
Diário Digital
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