A Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) “está contra” a criação de um sistema automático de empréstimos para os estudantes do Ensino Superior até 25 mil euros, aprovado ontem pelo Governo, disse ao Diário XXI o seu presidente, Fernando Jesus. Os créditos serão concedidos sem garantias e com juros mais baixos para alunos com melhores notas.
"Trata-se de criar melhores condições de acesso ao ensino superior e mais condições de justiça social e igualdade de oportunidades", afirmou o primeiro-ministro, José Sócrates, no final da reunião do Conselho de Ministros que aprovou o decreto-lei que cria "um sistema específico de empréstimo a estudantes e bolseiros do ensino superior".
"Não se trata de substituir a acção social escolar, é algo mais, que a aumenta e complementa", salientou. A este propósito, o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, adiantou que as verbas para a acção social escolar, "que financia os estudantes mais carenciados a fundo perdido", serão reforçadas no Orçamento de Estado para 2008. "Os fundos para as bolsas vão aumentar", especificou.
No entanto, estas declarações não deixam Fernando Jesus descansado. “Este novo sistema é o caminho para a desresponsabilização do Estado” no Ensino Superior, defende o dirigente estudantil. “Apesar de não o admitirem, esta medida foi criar uma porta aberta para a alteração futura da Acção Social na próxima legislatura”, após as legislativas de 2009, acredita Fernando Jesus.
O presidente da AAUBI apela aos estudantes que vejam o crédito como “o último dos recursos”, pois considera que “a prioridade na ajuda aos alunos com menos condições financeiras deve ser através dos Serviços de Acção Social”.
Diário XXI
"Trata-se de criar melhores condições de acesso ao ensino superior e mais condições de justiça social e igualdade de oportunidades", afirmou o primeiro-ministro, José Sócrates, no final da reunião do Conselho de Ministros que aprovou o decreto-lei que cria "um sistema específico de empréstimo a estudantes e bolseiros do ensino superior".
"Não se trata de substituir a acção social escolar, é algo mais, que a aumenta e complementa", salientou. A este propósito, o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, adiantou que as verbas para a acção social escolar, "que financia os estudantes mais carenciados a fundo perdido", serão reforçadas no Orçamento de Estado para 2008. "Os fundos para as bolsas vão aumentar", especificou.
No entanto, estas declarações não deixam Fernando Jesus descansado. “Este novo sistema é o caminho para a desresponsabilização do Estado” no Ensino Superior, defende o dirigente estudantil. “Apesar de não o admitirem, esta medida foi criar uma porta aberta para a alteração futura da Acção Social na próxima legislatura”, após as legislativas de 2009, acredita Fernando Jesus.
O presidente da AAUBI apela aos estudantes que vejam o crédito como “o último dos recursos”, pois considera que “a prioridade na ajuda aos alunos com menos condições financeiras deve ser através dos Serviços de Acção Social”.
Diário XXI
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