Em reacção a recentes acusações de que a Turistrela estará a movimentar neve ilegalmente de vários pontos da Serra da Estrela para a estância se esqui por si gerida, o Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) está a reforçar a vigilância.
Fernando Matos, director do PNSE, refere que a legalidade "depende do tipo de intervenção que está a ser feita", o que ainda desconhece, pelo que ordenou para já "um aumento da vigilância na área em redor da estância", com base nas informações de que dispõe desde segunda-feira.
Por outro lado, Artur Costa Pais, administrador da Turistrela, refere que "a movimentação de neve é toda feita dentro da área vedada da estância de esqui e é legal", referindo que "Todas as estâncias fazem movimentação de neve para os locais onde precisam dela".
A situação é relatada no blogue na Internet , Estrela no seu Melhor -http://www.estrelanoseumelhor.blogspot.com -, onde se mostram imagens do processo de movimentação de neve, com recurso a máquinas pesadas, alegando tratar-se de um processo ilegal com o qual a empresa visa manter as pistas em funcionamento.
O director do PNSE garante que, se forem detectadas acções em flagrante que não estejam de acordo com o que é permitido, será levantado "o respectivo auto", realçando que "Quando a estância tem neve, os problemas são diminutos. Mas há muito pouca neve e por isso tem de haver cuidados acrescidos com a movimentação de máquinas".
Todavia, José Maria Saraiva, vice-presidente da associação Amigos da Serra da Estrela (ASE), e antigo funcionário do PNSE, refere que "Esta é uma prática corrente da Turistrela, pela qual já foi autuada pelo PNSE no passado", e que o "facto de ser usada neve que está dentro da área da estância não legitima o seu transporte". assim, desafia Artur Costa Pais:
"Se é legal, que mostre a legislação".
José Maria Saraiva diz que "A Turistrela pode usar neve para reparar as pistas de esqui, mas é quando ela existe em redor, em abundância, e as viaturas próprias podem circular sobre o manto branco".
"Actualmente não há neve e, além disso, estão a ser levadas viaturas pesadas para fora da estrada, danificando vegetação, o que não é permitido. A acção da estância é legitimada pela existência de um manto de neve. Se não existe, mais vale mantê-la fechada, como se está a fazer no estrangeiro", realça.
Defendendo que o PNSE devia "punir os infractores", adverte:"A estância está na montanha e o que deve prevalecer é a Serra da Estrela".
Entre outros riscos, aquele responsável alerta para a destruição de cervunal, vegetação típica das zonas altas da Serra da Estrela, causada pela circulação de máquinas pesadas.
"É uma situação que nem à Turistrela interessa, porque sem estas espécies a erosão é mais acelerada. Além do mais, a neve derrete mais depressa se não houver vegetação", recorda.
Apenas as pistas mais pequenas da estância de esqui da Serra da Estrela têm funcionado devido à fraca queda de neve neste Inverno, um dos menos generosos para a Turistrela nos últimos anos.
Segundo Artur Costa Pais, as previsões apontam para que a neve possa cair só depois de dia 20 de Janeiro.
Fernando Matos, director do PNSE, refere que a legalidade "depende do tipo de intervenção que está a ser feita", o que ainda desconhece, pelo que ordenou para já "um aumento da vigilância na área em redor da estância", com base nas informações de que dispõe desde segunda-feira.
Por outro lado, Artur Costa Pais, administrador da Turistrela, refere que "a movimentação de neve é toda feita dentro da área vedada da estância de esqui e é legal", referindo que "Todas as estâncias fazem movimentação de neve para os locais onde precisam dela".
A situação é relatada no blogue na Internet , Estrela no seu Melhor -http://www.estrelanoseumelhor.blogspot.com -, onde se mostram imagens do processo de movimentação de neve, com recurso a máquinas pesadas, alegando tratar-se de um processo ilegal com o qual a empresa visa manter as pistas em funcionamento.
O director do PNSE garante que, se forem detectadas acções em flagrante que não estejam de acordo com o que é permitido, será levantado "o respectivo auto", realçando que "Quando a estância tem neve, os problemas são diminutos. Mas há muito pouca neve e por isso tem de haver cuidados acrescidos com a movimentação de máquinas".
Todavia, José Maria Saraiva, vice-presidente da associação Amigos da Serra da Estrela (ASE), e antigo funcionário do PNSE, refere que "Esta é uma prática corrente da Turistrela, pela qual já foi autuada pelo PNSE no passado", e que o "facto de ser usada neve que está dentro da área da estância não legitima o seu transporte". assim, desafia Artur Costa Pais:
"Se é legal, que mostre a legislação".
José Maria Saraiva diz que "A Turistrela pode usar neve para reparar as pistas de esqui, mas é quando ela existe em redor, em abundância, e as viaturas próprias podem circular sobre o manto branco".
"Actualmente não há neve e, além disso, estão a ser levadas viaturas pesadas para fora da estrada, danificando vegetação, o que não é permitido. A acção da estância é legitimada pela existência de um manto de neve. Se não existe, mais vale mantê-la fechada, como se está a fazer no estrangeiro", realça.
Defendendo que o PNSE devia "punir os infractores", adverte:"A estância está na montanha e o que deve prevalecer é a Serra da Estrela".
Entre outros riscos, aquele responsável alerta para a destruição de cervunal, vegetação típica das zonas altas da Serra da Estrela, causada pela circulação de máquinas pesadas.
"É uma situação que nem à Turistrela interessa, porque sem estas espécies a erosão é mais acelerada. Além do mais, a neve derrete mais depressa se não houver vegetação", recorda.
Apenas as pistas mais pequenas da estância de esqui da Serra da Estrela têm funcionado devido à fraca queda de neve neste Inverno, um dos menos generosos para a Turistrela nos últimos anos.
Segundo Artur Costa Pais, as previsões apontam para que a neve possa cair só depois de dia 20 de Janeiro.
Kaminhos
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