Vídeo do enforcamento na net
Cresce a polémica sobre execução de Saddam
O governo iraquiano lançou uma investigação à execução de Saddam Hussein, e à divulgação do vídeo que documentou os momentos tumultuosos que se viveram antes da sua morte. No mundo, cresce a condenação e o medo de um aumento de violência
O Iraque está a investigar as circunstâncias em que se deu a execução de Saddam Hussein. A forma apressada e nada pacífica como a pena de morte foi aplicada ao antigo presidente do país, bem como a posterior divulgação de imagens vídeo do enforcamento, está a causar preocupação em Bagdad e no mundo, temendo-se uma escalada da violência sectária.
O autor do vídeo, captado através de um telemóvel e já disponível no YouTube, será um dos guardas encapuçados que procederam à execução, segundo um assessor do primeiro-ministro iraquiano, ou um de duas altas patentes do exército, segundo o procurador Munqith Faroon.
Isto apesar de a segurança do local ter estado encarregue de recolher todos os telemóveis daqueles que assistiam à execução.
Estados Unidos não queriam enforcamento tão cedo
Segundo a CNN, também Washington não gostou da forma como Saddam foi executado. Os americanos queriam esperar duas semanas, para não alimentar a percepção de uma vingança sumária xiita.
O facto de a execução ter ocorrido num dia sagrado para a comunidade sunita é outro erro apontado por oficiais da Casa Branca.
Condenação internacional
Do Vaticano a Havana, multiplicam-se as vozes contra o enforcamento do antigo ditador iraquiano. Para Havana, que também aplica a pena de morte, a execução de Saddam foi um «assassínio». Já a Igreja Católica considera o vídeo divulgado como um «espectáculo de violação de direitos humanos».
No Reino Unido, o vice-primeiro-ministro John Prescott pede a punição dos autores das imagens. Em Itália, Romano Prodi aproveitou o incidente para sugerir uma moratória das Nações Unidas contra a pena de morte.
Na sede da ONU, e logo no primeiro dia de trabalho do novo secretário-geral, Ban Ki-moon cometeu uma gaffe, ao dizer que cabe a cada país decidir sobre a aplicação da pena de morte, contrariando a posição oficial da organização, que é contrária a este tipo de punição.
SOL
Cresce a polémica sobre execução de Saddam
O governo iraquiano lançou uma investigação à execução de Saddam Hussein, e à divulgação do vídeo que documentou os momentos tumultuosos que se viveram antes da sua morte. No mundo, cresce a condenação e o medo de um aumento de violência
O Iraque está a investigar as circunstâncias em que se deu a execução de Saddam Hussein. A forma apressada e nada pacífica como a pena de morte foi aplicada ao antigo presidente do país, bem como a posterior divulgação de imagens vídeo do enforcamento, está a causar preocupação em Bagdad e no mundo, temendo-se uma escalada da violência sectária.
O autor do vídeo, captado através de um telemóvel e já disponível no YouTube, será um dos guardas encapuçados que procederam à execução, segundo um assessor do primeiro-ministro iraquiano, ou um de duas altas patentes do exército, segundo o procurador Munqith Faroon.
Isto apesar de a segurança do local ter estado encarregue de recolher todos os telemóveis daqueles que assistiam à execução.
Estados Unidos não queriam enforcamento tão cedo
Segundo a CNN, também Washington não gostou da forma como Saddam foi executado. Os americanos queriam esperar duas semanas, para não alimentar a percepção de uma vingança sumária xiita.
O facto de a execução ter ocorrido num dia sagrado para a comunidade sunita é outro erro apontado por oficiais da Casa Branca.
Condenação internacional
Do Vaticano a Havana, multiplicam-se as vozes contra o enforcamento do antigo ditador iraquiano. Para Havana, que também aplica a pena de morte, a execução de Saddam foi um «assassínio». Já a Igreja Católica considera o vídeo divulgado como um «espectáculo de violação de direitos humanos».
No Reino Unido, o vice-primeiro-ministro John Prescott pede a punição dos autores das imagens. Em Itália, Romano Prodi aproveitou o incidente para sugerir uma moratória das Nações Unidas contra a pena de morte.
Na sede da ONU, e logo no primeiro dia de trabalho do novo secretário-geral, Ban Ki-moon cometeu uma gaffe, ao dizer que cabe a cada país decidir sobre a aplicação da pena de morte, contrariando a posição oficial da organização, que é contrária a este tipo de punição.
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