segunda-feira, dezembro 26, 2005

Orçamento 2006

Câmara da Covilhã aprovou Orçamento para 2006 com os votos contra da oposição.
A Assembleia Municipal da Covilhã aprovou sexta-feira, por maioria, o plano e o orçamento da autarquia para 2006, que ronda os 120 milhões de euros, anunciou o presidente da Câmara, Carlos Pinto. Segundo o autarca social-democrata, um dos principais objectivos da gestão camarária para 2006 vai ser a preparação de projectos para candidatar ao próximo quadro comunitário de apoio, a vigorar entre 2007 e 2013. A construção de estradas e outras acessibilidades ao longo do concelho são algumas das obras também orçamentadas para 2006, que abrangem ainda as actividades dos Serviços Municipalizados da Covilhã.
Sobre estas infra-estruturas, o autarca disse:"Estamos a capitalizar o suficiente para fazer projectos que tenham a parte de financiamento municipal assegurada, mal abram as candidaturas". Carlos Pinto defendeu que as restrições financeiras impostas pela administração central, nomeadamente ao limitar o endividamento das autarquias, "não podem ir além de 2006", sob pena de impedir o funcionamento do poder local. Garantindo que "os compromissos com fornecedores, empreiteiros e outros vão ser cumpridos", o autarca referiu que já estão a ser pagas facturas de Setembro, o que, na sua opinião, é "um bom sinal". A oposição (PS, CDU e BE) votou contra os documentos, afirmando que eles "não são credíveis": "A receita é irrealista e os serviços de dívida, por causa dos empréstimos já contraídos pela maioria PSD, pesam cada vez mais", acusou Jorge Fael, da CDU, denunciando ainda o desaparecimento do plano de algumas obras, como a biblioteca de Vila do Carvalho, o jardim e polidesportivo da Boidobra ou o Centro de Artes. Para João Correia, do PS, "estes documentos representam o fim de um ciclo de governação PSD na Câmara".


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