Estalou a polémica entre o presidente da câmara municipal da Covilhã (CMC) e o coordenador da comissão instaladora da “Turismo Serra da Estrela”. Jorge Patrão acusa Carlos Pinto de escorraçar da cidade os serviços públicos e de não ter defendido a autonomia da Serra da Estrela. O autarca covilhanense afirma que Jorge Patrão não tem legitimidade para falar dos interesses da Covilhã.
O anúncio do abandono da CMC do novo pólo turístico da Serra da Estrela, feito pelo presidente da autarquia covilhanense, não apanhou de surpresa Jorge Patrão “ não me surpreendeu porque o senhor Carlos Pinto já nos habituou a, quando não manda não participa. Não percebo porque é que tem que ser sempre o presidente da CMC a mandar nas coisas”.
Defendendo que a Covilhã vai perder muito com a decisão tomada, Jorge Patrão sublinha que a postura da autarquia não é nova, dá como exemplos a exclusão da Covilhã da associação de municípios da Cova da Beira, da empresa intermunicipal de água e saneamento, para concluir “é por seguir este caminho que não tem serviços públicos, e os poucos que tem escorraça-os”.
Em matéria de defesa dos interesses da Covilhã, o presidente do executivo considera que o ex-presidente da RTSE “não tem legitimidade para falar, o seu passado na CMC foi um desastre, uma tristeza”, acrescentando ”o único trabalho que há da comissão regional de turismo é o emprego que lhe criou, nada mais que isso em termos de importância”.
Quanto aos serviços públicos na Covilhã, Carlos Pinto lembra que quando foi preciso defender a maternidade e o tribunal que “o Governo queria levar da cidade, o Sr. Patrão esteve calado que nem um rato”. O edil afirma que Jorge Patrão está nervoso porque “ a panelinha que montou para se perpetuar no poder foi tornada pública pelo conjunto de municípios que não concordam com os estatutos do novo pólo”.
Rádio Cova da Beira
9 comentários:
Força Patrão !!!
Força patrão defende o teu emprego que estamos em crise...
Quem defende o quê? A posição do sô Pinto é concertada com o inimigo figadal Frexes, agora amigo do peito. sabem? O homem do Fundão, que manda na distrital do PSD, parece que prometeu ao sõ Pinto o tacho que ele tanto quer - cabeça de lista pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco, nas Legislativas. O mesmo lugar que o sô Pinto desdenhou anos a fio. O Frexes "deu-lhe" o primeiro lugar na lista de deputados na condição de correr com o Patrão Estaremos para ver quem corre com quem e de onde. Quem faz a festa e deita os foguetes pode muito bem acabar a apanhar canas....
O turismo que tanto um como o outro têm promovido para a Serra é assustador. Têm sido ambos aliados da Turistrela, têm estado juntos nas críticas ao PNSE. Os dois confundem turismo de montanha com neve (e apenas neve) e minicidades (ou minialdeias, ou lá o que raio é) nas Penhas da Saúde. Têm sido, até agora, autênticos senhores Dupond e Dupond, em coro com um terceiro, Artur Costa Pais.
Em função das posições que têm tomado, o melhor nesta guerrinha entre irmãos era que perdessem os dois. Era o melhor para a serra e para o futuro do turismo na serra.
Anda patrão não desistas, luta pelo teu tachito...que importam a covilhã e o fundão mais 8, óviste 8 câmaras que te querem ver pelas costas? Mal agradecidos, depois de teres conseguido que milhares de turistas invadam todos os fins-de-semana a covilhã o fundão , manteigas os ingratos querem-te retirar o tacho, as ajudas de custo e acabar com as assessoras amigas.
Luta patrão e ameaça com o teu irmão importante , já que o sócrates não te liga nenhuma.
Luta patrão já não chega o desemprego que temos e ainda querem aumentá-lo.
Ingratos turisticos.
Veio aqui um inteligente chamar as listas de deputados para o Presidente da Covilhã. Então e o que vão dar aos outros 10 presidentes que também não querem o patrão? Mas há quem veja no patrão alguma coisa de útil à Região?
É claro que as Câmaras fartaram-se e com razão.
E aquela de meter os amigos judeus e o da Vinicola para o elegerem é de patrão.
A quanto obriga querer manter o tacho
Concordo a 100% com o José Amoreira...
O melhor para a Serra, em termos ambientais e de desenvolvimento económico (sustentável) para todos, seria uma mudança nas "caras" que presidem a todos os monopólios (empresariais ou institucionais)com responsabilidades na Estrela.
No entanto, estando longe de "morrer de amores" pelo desempenho de Jorge Patrão à frente dos destinos da defunta RTSE, as palavras de Carlos Pinto, no seu estilo "trauliteiro", fizeram-me logo sentir uma certa "solidariedade" para com Jorge Patrão...
P.S- Carlos Pinto pode ter (aparentemente) toda a razão do mundo quando critica Jorge Patrão por este ter ficado calado quando, supostamente, o governo se preparia para encerrar serviços públicos na Covilhã.
No entanto, este caso fez-me lembrar uma outra atitude similar de Carlos Pinto.
Acontece que quando Santana Lopes era 1º ministro, e o seu governo queria introduzir portagens em todas as SCUT (incluindo a A23), ocorreu uma estranha mudança no pensamento "político/ambiental" de Carlos Pinto...Recordo-me de um artigo de opinião de sua autoria, publicado no "Notícias da Covilhã", onde o autarca da Covilhã defendia esta introdução de portagens com base em motivos...ambientais! Basicamente, "justificava" a sua radical mudança de opinião quanto à questão das portagens, com a necessidade de combater o tráfego automóvel e a emissão de gases poluentes!
Seria um grande serviço que a "Máfia..." prestaria, se conseguisse (re)descobrir este artigo nos arquivos do "NC". Até para aferir da contradição do "discuros ambiental" de Carlos Pinto, face a outras situações...Como a dos sobreiros, por exemplo!
Força patrão defende o teu tacho senão tens voltar prá venda de fruta ou então estende a mão ao teu irmão...
Veio aqui um marmanjo que estamos a discutir turismo e ele mete a pata no ambiente...
Mas alguém lembra uma acção do patrão?
E o sanatório onde enterraram 250 mil contos num projecto que não serviu para nada?
E as contas do turismo que são uma salganhada de dividas, ajudas de custo e meninas?
Não chegam 10 Câmaras 10 para correr com um tipo que se julga dono do turismo sem legitimidade?
E a forma saloia como foi buscar o Carlos Martins mais o amigo da vinicola para compôr a comissão instaladora e por nos estatutos os amigalhaços?
E quando lá meteu os da comunidade judaica e depois da reacção da Igreja foi buscar outro amigalhaço duma coisa inventada à pressa na malcata?
Acabou-se a mama né patão?
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