A recente troca de vereadores da Câmara da Covilhã faz com que o Grémio* relembre o seguinte sobre a elite autárquica covilhanense: Carlos Alberto Pinto, o presidente da Câmara, encontra-se reformado desde 2005, com 3099.03 €/mês; Joaquim António Matias, 40 e poucos anos, vereador deposto, estava já reformado desde 2005 com a pensão de 2537.89 €/mês; João Manuel Proença Esgalhado, 40 e poucos anos, vereador, está reformado desde 2005, com 2185.41 €/mês. Segundo a Lei 52/A/2005 (se não houver outra mais favorável), parece que cada um destes pode acumular 1/3 das reformas com os vencimentos de presidente (3.708,00€) e de vereador (2.966,40€), sem contar com os acréscimos referentes a ajudas de custo, subsídios de alimentação, "administração" de empresas municipais, entre outras sinecuras. Reformados ao fim de meia dúzia de anos, estes insubstituíveis ainda declaram com enfado o grande esforço que fazem "por nós", omitindo tais privilégios. Também por esta razão se conclui que a não limitação dos mandatos perverte e enquista a República.
in Grémio da Estrela
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