"Tem razão Eduardo Brito (presidente da Câmara de Seia) quando diz que é a hora da Guarda (distrito encabeçado pela cidade do mesmo nome) protagonizar o aproveitamento turístico da Serra da Estela, até agora entregue exclusivamente à Covilhã. A Guarda, disse Brito, tem que liderar todas as iniciativas ligadas ao turismo da Serra da Estrela (como é óbvio, pois é a capital do distrito que mais concelhos tem na Serra)."
"Brito falou da necessidade de "descentrar" a política da Serra, até hoje sob o domínio completo da cidade da Covilhã. E ofereceu-se, inclusivamente para ajudar nessa tarefa o Presidente da Câmara da Guarda. Tem razão, Eduardo Brito.A Covilhã tem monopolizado o aproveitamento da Serra. Tem chamado para si a exclusividade de ser Serra e de, à pala da Serra, ser um destino turístico de... neve e de outras miragens."
"A Covilhã, numa atitude que caracteriza a acção do seu presidente, "apoderou-se" do conceito, da imagem e do espaço. A Covilhã é, para a Covilhã, a dona da Serra. O resto não conta, apesar do resto ser a Serra quase toda. A Covilhã tem para a Serra planos de assustar:casinos e túneis que destruiriam a nossa Serra. A Covilhã, se pudesse, apagava do mapa todas as outras cidades verdadeiramente serranas. Adivinhem onde está instalada a Região de Turismo da Serra? Na Covilhã, pois claro."
"Finalmente, à custa de campanhas caríssimas e de uma insistência contínua junto da opinião pública, o povo português está mesmo convencido de que a Serra é...na Covilhã."
"Convém dizer que este estado das coisas, no que se refere ao domínio turístico da Serra, só se verifica porque a Guarda (sede do distrito e concelhos) o permitiu. Ou seja, por uma certa negligência da Guarda que ainda não descobriu que, no domínio do turismo, a Serra devia ser uma prioridade. A Guarda (sede do distrito e concelhos) tem preferido iniciativas pontuais e casuais que só mostram a ausência de política turística concertada, que deveria estar ligada ao ambiente e à cultura. Assim, não admira que a Covilhã se tivesse "apossado" da Serra (que do ponto de vista dos covilhanenses, admito, até pode ser positivo)."
"Só que o impacto que neste momento a Covilhã adquiriu tem que ser refreado, para que se possa depois conseguir um certo equilíbrio entre todos os concelhos da Serra. Difícil vai ser conseguir que a Covilhã aceite que a sua campanha é desmedida e assente em irrealidades (pois basta saber o mínimo de geografia). Se a Covilhã não abdica daquilo que considera terreno conquistado (em termos turísticos, claro), deve ser a Guarda a, de imediato, se organizar no sentido de reclamar para si a Serra da Estrela, o "potencial" que ela encerra, a dimensão telúrica que lhe está associada. Tudo de forma coerente, sob a liderança da Guarda, cidade capital do distrito.
"Brito falou da necessidade de "descentrar" a política da Serra, até hoje sob o domínio completo da cidade da Covilhã. E ofereceu-se, inclusivamente para ajudar nessa tarefa o Presidente da Câmara da Guarda. Tem razão, Eduardo Brito.A Covilhã tem monopolizado o aproveitamento da Serra. Tem chamado para si a exclusividade de ser Serra e de, à pala da Serra, ser um destino turístico de... neve e de outras miragens."
"A Covilhã, numa atitude que caracteriza a acção do seu presidente, "apoderou-se" do conceito, da imagem e do espaço. A Covilhã é, para a Covilhã, a dona da Serra. O resto não conta, apesar do resto ser a Serra quase toda. A Covilhã tem para a Serra planos de assustar:casinos e túneis que destruiriam a nossa Serra. A Covilhã, se pudesse, apagava do mapa todas as outras cidades verdadeiramente serranas. Adivinhem onde está instalada a Região de Turismo da Serra? Na Covilhã, pois claro."
"Finalmente, à custa de campanhas caríssimas e de uma insistência contínua junto da opinião pública, o povo português está mesmo convencido de que a Serra é...na Covilhã."
"Convém dizer que este estado das coisas, no que se refere ao domínio turístico da Serra, só se verifica porque a Guarda (sede do distrito e concelhos) o permitiu. Ou seja, por uma certa negligência da Guarda que ainda não descobriu que, no domínio do turismo, a Serra devia ser uma prioridade. A Guarda (sede do distrito e concelhos) tem preferido iniciativas pontuais e casuais que só mostram a ausência de política turística concertada, que deveria estar ligada ao ambiente e à cultura. Assim, não admira que a Covilhã se tivesse "apossado" da Serra (que do ponto de vista dos covilhanenses, admito, até pode ser positivo)."
"Só que o impacto que neste momento a Covilhã adquiriu tem que ser refreado, para que se possa depois conseguir um certo equilíbrio entre todos os concelhos da Serra. Difícil vai ser conseguir que a Covilhã aceite que a sua campanha é desmedida e assente em irrealidades (pois basta saber o mínimo de geografia). Se a Covilhã não abdica daquilo que considera terreno conquistado (em termos turísticos, claro), deve ser a Guarda a, de imediato, se organizar no sentido de reclamar para si a Serra da Estrela, o "potencial" que ela encerra, a dimensão telúrica que lhe está associada. Tudo de forma coerente, sob a liderança da Guarda, cidade capital do distrito.
Eduardo Brito, esperto e fino, mandou o recado. Ele lá sabe porquê. Mas tem razão.
foto Torre_ in olhares
foto Torre_ in olhares
1 comentário:
AI SE O RIDICULO MATASSE...
Estes fulaninhos de Seia e o artista da Guarda não escondem a frustração e a raiva...
Em vez de defenderem e fazerem o mesmo que a Covilhã para todos promoverem a Serra querem que na Covilhã façam o mesmo que em Seia e na Guarda: olhar a paisagem...
Diz o Brito que a Covilhã "tem monopolizado o aproveitamento da Serra".
Oh Brito monopoliza também bolas...se tiveres talento para tanto...
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