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Carta enviada ao Secretário Estado do Turismo
Carta enviada ao Secretário Estado do Turismo
Ex.mo Senhor
Dr. Bernardo Trindade
Secretário de Estado do Turismo
Rua da Horta Seca, 15
1200-221 Lisboa
1) Acabámos de tomar conhecimento da publicação, no Diário da República, dos Estatutos da Entidade Regional de Turismo do Pólo de Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela.
2) Sabia o Senhor Secretário de Estado do Turismo da rejeição de tal proposta, por um número maioritário de Municípios, da área abrangida por este Pólo, bem como do pedido para nos receber e analisarmos em conjunto este processo face à sua importância para o futuro turístico da Região.
3) Pois bem, quis o Senhor Secretário de Estado confrontar-nos com uma decisão que põe em causa o normal relacionamento entre esta Câmara e essa Secretaria de Estado.
4) É que os referidos Estatutos mais não são do que uma “construção” sem outro
objectivo que não seja o de alcançar soluções nominais pré-determinadas para os órgãos dirigentes da estrutura à revelia da vontade da maioria dos Municípios.
Com os melhores cumprimentos.
Carlos Pinto
Paços do Concelho da Covilhã, 14 de Outubro de 2008
GAP-1735/2008
Dr. Bernardo Trindade
Secretário de Estado do Turismo
Rua da Horta Seca, 15
1200-221 Lisboa
1) Acabámos de tomar conhecimento da publicação, no Diário da República, dos Estatutos da Entidade Regional de Turismo do Pólo de Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela.
2) Sabia o Senhor Secretário de Estado do Turismo da rejeição de tal proposta, por um número maioritário de Municípios, da área abrangida por este Pólo, bem como do pedido para nos receber e analisarmos em conjunto este processo face à sua importância para o futuro turístico da Região.
3) Pois bem, quis o Senhor Secretário de Estado confrontar-nos com uma decisão que põe em causa o normal relacionamento entre esta Câmara e essa Secretaria de Estado.
4) É que os referidos Estatutos mais não são do que uma “construção” sem outro
objectivo que não seja o de alcançar soluções nominais pré-determinadas para os órgãos dirigentes da estrutura à revelia da vontade da maioria dos Municípios.
5) Assim, fica o Senhor Secretário de Estado a saber, em primeira mão, que a Câmara Municipal da Covilhã deliberará na próxima sexta-feira a saída imediata da Região de Turismo, e a não adesão ao futuro Pólo, como protesto veemente pela forma como essa Secretaria de Estado, quer na fase de constituição da referida Comissão Instaladora quer agora, ignorando a vontade do Poder Local acabou por dar cobertura a imposições estatutárias com fins inconfessáveis de manipulação da realidade turística regional.
Com os melhores cumprimentos.
Carlos Pinto
Paços do Concelho da Covilhã, 14 de Outubro de 2008
GAP-1735/2008
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1 - A Câmara Municipal da Covilhã tomou conhecimento da publicação no Diário da República 1ª Série - Nº198, de 13 de Outubro de 2008, dos Estatutos da Entidade Regional de Turismo do Pólo de Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela, que sucederá à Região de Turismo da Serra da Estrela.
2 - Os referidos Estatutos foram elaborados por uma Comissão Instaladora nomeada pelo Secretário de Estado do Turismo através do Despacho nº66-XVII/2008/SET. Desta Comissão Instaladora faziam parte:
a) O actual Presidente da Região de Turismo da Serra da Estrela;
b) Presidente da Câmara Municipal de Fornos de Algodres, indicado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses;
c) Carlos do Carmo Martins, em representação do Secretário de Estado do Turismo;
d) Um representante da Turistrela;
e) Um representante da Comissão Vitivinícola Regional;
3 - A referida Comissão Instaladora nunca chamou as Câmaras Municipais da Região para elaboração dos Estatutos e integrou no órgão que elege o Presidente da Região de Turismo (Assembleia Geral), um conjunto de entidades apenas justificada por razões de lógica pessoal muito restrita.
a) Não teve em conta o mínimo de 50 por cento de Presidentes de Câmara;
b) Procurou colocar representantes da Administração Central, escolhidos a preceito, alguns deles a que faltou apenas dizer o nome para completar o quadro de manipulação conducente ao objectivo de conseguir determinados resultados.
4 - Foi neste pressuposto que a Câmara Municipal da Covilhã enviou ao Secretário de Estado um ofício e a proposta de alteração de Estatutos que se anexa, em consonância com a maioria dos Municípios.
5 - Por outro lado foi solicitado, em 19/09/2008, ao Senhor Secretário de Estado uma reunião para debater a questão em apreço face à marginalização dos Municípios envolvidos.
6 - A resposta do Secretário de Estado é aquela que é referida no ponto 1, isto é a publicação dos Estatutos.
7 - Nestes termos, considerando que estamos perante uma afronta ao Poder Local, aos genuínos interesses do turismo da Região e à não manipulação de estruturas de raiz Municipal para objectivos e lógicas pessoais e partidárias, comunica-se publicamente que a Câmara Municipal da Covilhã irá abandonar, de imediato, a Região de Turismo da Serra da Estrela e não irá aderir à nova Entidade de Turismo.
8 - A Câmara Municipal da Covilhã irá, de imediato, proceder às diligências necessárias para que uma nova estrutura turística, de promoção do turismo da Serra da Estrela, assente em bases sólidas de profissionalismo e gestão seja criada, em consonância com outros Municípios, para um novo tempo de promoção da Região em termos turísticos, assumindo o papel que lhes compete institucionalmente.
2 - Os referidos Estatutos foram elaborados por uma Comissão Instaladora nomeada pelo Secretário de Estado do Turismo através do Despacho nº66-XVII/2008/SET. Desta Comissão Instaladora faziam parte:
a) O actual Presidente da Região de Turismo da Serra da Estrela;
b) Presidente da Câmara Municipal de Fornos de Algodres, indicado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses;
c) Carlos do Carmo Martins, em representação do Secretário de Estado do Turismo;
d) Um representante da Turistrela;
e) Um representante da Comissão Vitivinícola Regional;
3 - A referida Comissão Instaladora nunca chamou as Câmaras Municipais da Região para elaboração dos Estatutos e integrou no órgão que elege o Presidente da Região de Turismo (Assembleia Geral), um conjunto de entidades apenas justificada por razões de lógica pessoal muito restrita.
a) Não teve em conta o mínimo de 50 por cento de Presidentes de Câmara;
b) Procurou colocar representantes da Administração Central, escolhidos a preceito, alguns deles a que faltou apenas dizer o nome para completar o quadro de manipulação conducente ao objectivo de conseguir determinados resultados.
4 - Foi neste pressuposto que a Câmara Municipal da Covilhã enviou ao Secretário de Estado um ofício e a proposta de alteração de Estatutos que se anexa, em consonância com a maioria dos Municípios.
5 - Por outro lado foi solicitado, em 19/09/2008, ao Senhor Secretário de Estado uma reunião para debater a questão em apreço face à marginalização dos Municípios envolvidos.
6 - A resposta do Secretário de Estado é aquela que é referida no ponto 1, isto é a publicação dos Estatutos.
7 - Nestes termos, considerando que estamos perante uma afronta ao Poder Local, aos genuínos interesses do turismo da Região e à não manipulação de estruturas de raiz Municipal para objectivos e lógicas pessoais e partidárias, comunica-se publicamente que a Câmara Municipal da Covilhã irá abandonar, de imediato, a Região de Turismo da Serra da Estrela e não irá aderir à nova Entidade de Turismo.
8 - A Câmara Municipal da Covilhã irá, de imediato, proceder às diligências necessárias para que uma nova estrutura turística, de promoção do turismo da Serra da Estrela, assente em bases sólidas de profissionalismo e gestão seja criada, em consonância com outros Municípios, para um novo tempo de promoção da Região em termos turísticos, assumindo o papel que lhes compete institucionalmente.
3 comentários:
A linguagem empregue pela Câmara da Covilhã é própria de um órgão de Poder Local?
É própria é.
Se gostas de linguagem pastel de nata, copinho de leite, molengona, vota na elegãncia desse nódulo gorduroso do Bloco de Esquerda.
Amen
O sô presidente da Câmara da Covilhã discordou do novo pólo de turismo
da Serra da Estrela, alegando que os estatutos foram manipulados “para perpetuar no poder quem lá está”.
Cá para nós, é mais uma arenga para isolar o condomínio covilhanense, do resto da região. Fica uma vez mais explicada, a excelsa vocação do sô Pinto para o conflito institucional; uma das suas mais conseguidas manifestações de génio, a pontos de considerar "a Quercus uma organização reaccionária e um negócio".
Sendo certo que o Homem já tinha habituado a canalha aos seus desígnios paroquiais, sem qualquer discussão pública e à revelia dos interesses da plebe. Ora, foi sobre este pano de fundo, de facetas cuidadosamente ocultadas e manipuladas, que o indígena covilhanense foi convivendo ao longo destes anos de regência PSD.
Mas como sinal de boa vontade, o Homem, já disse que vai criar uma entidade promocional do turismo 5 Estrelas, que não será com certeza, mais um reduto para alguns emissários de subserviência canina. Claro que não.
Como se não bastasse já o Parkurbis, espécie de Catedral high-tech, de sub ocupação descabida e de improvável utilidade. É pois, no décor anárquico da paisagem urbana covilhanense, sob a batuta de actividades com paladar a cherovia, que o Homem vai construindo tudo, menos uma ideia moderna e civilizada de cidade. Uma risada.
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